terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O ano de fato pode ser considerado iniciado para todos nós com base nessa semana. Não apenas pela tragédia em Santa Maria, mas por estarmos enfrentando a primeira decisão real do ano dentro de campo.

Será o primeiro jogo de tantos vitoriosos s históricos jogos que estão por vir na Arena.
Em Libertadores nunca há jogos comuns. Dessa vez não será diferente contra a LDU.

O clube equatoriano não aceitou a proposta do jogo ser adiado em luto ao fato ocorrido neste último domingo. Talvez por acharem ser desculpa do Grêmio para treinar mais ou ainda recuperar Dida... enfim, para mim apenas falta de respeito. Falta de respeito com nós gremistas. Falta de respeito com um estado e um país que ainda se sente emocionalmente abalado.

Toda essa série de fatores apenas me enche mais os olhos de sangue e infla-me o peito a vontade de vencer! VAMOS GRÊMIO!

Não estaremos buscando uma vitória por nós, apenas. É algo além. É um luto ferido.

Torcedor que for ao jogo, CANTE COMO NUNCA. GRITE COMO NUNCA GRITASTE EM UM JOGO. APOIE DO COMEÇO AO FIM.

Temos uma alma intangível, e não seremos apenas 60 mil na cancha. Muitos mais estarão conosco de alguma forma. Confiemos na vitória! Se somos assim, não é por acaso.

QUE MOSTREMOS POR QUE SOMOS CHAMADOS DE COPEIROS.

VAMOS GRÊMIO!

...tu não os vê, tu não os toca, mas estão presentes...


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Apenas as Saudades

Tive oportundiade de ir a pouquissimos jogos esse ano dentro das dependência do Olímpico. A cada jogo que eu ia tudo que pensava era "quero ir ao máximo de jogos possíveis. Quero não ter que dizer no final do ano a frase 'poderia ter ído mais vezes'." mas sei que de alguma forma poderia ter ído. Poderia ter me endividado mais, poderia ter visitado mais vezes esse lugar que tanto amo.
Hoje ao voltar de casa para o trabalho, entre as estações Canoas e São Leopoldo, fiquei olhando pela janela da porta do trem e imaginando de forma geral esse momento que estamos vivendo. Aos poucos os olhos começavam a inchar-se e tudo que eu temia pensar não me saia da cabeça. Eu AMO o Grêmio. Eu AMO o Olímpico. Eu amo o conforto que sinto dentro dessa nossa casa.
Eu deveria ter arriscado mais minhas condições. Deveria ter sido um torcedor mais fiel a minha paixão.

Até hoje o jogo com maior presença de público em um jogo do Grêmio como mandante foi contra a Ponte Preta. Coicidentemente há poucas semanas estava eu nas sociais do Olímpico ante o mesmo Ponte Preta. Algo me dizia que seria meu último jogo nessas arquibancadas, o qual apenas consegui ir por conta de estar acompanhado do pai de um amigo, sócio pagante. Cada passo para fora das dependências pesavam e me faziam olhar para traz, olhar para o campo e os refletores se apagando. Talvez essa imagem jamais sairá da minha memória.

Para alguns pode ser uma grande besteira chorar ao pensar nesses momentos, nestas imagens que me ficaram na lembrança. Talvez não amem nada de verdade. Talvez não saibam ainda o que é amar algo. Talvez nunca me entendam. Talvez nunca sintam isso por nada de verdade.

Me lembrarei para sempre da última vez que cantei nosso hino junto a mais 45 mil irmãos dentro de nosso estádio, a última vez que entoei "GRÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊMIOOOOOOOOOOO!", e na época que ainda frequentava a Geral do Grêmio participei de uma comemoração com avalanche. A última vez que passei pelas catracas dos portões de acesso do Olímpico e vi meu nome junto a um "bem vindo". A última vez que andei pela rua e minha cabeça foi ficando para trás, não querendo acreditar que mais uma vez iria embora dali, mas dessa vez

Dentro do Olímpico fiz amigos, fortaleci amizades e até mesmo minha relação conjugal. Apenas quem sente isso é capaz de sofrer por tudo isso. Não aguentarei ver as imagens desse maravilhoso lugar sendo implodido. Me recusarei ao máximo a ver isso porque sei que não conseguirei ver sem desabar junto a esse concreto sagrado para todos que já foram alguma vez gremistas de verdade. Quem já foi, jamais deixará de ser.

Me dói pensar que o teremos apenas na memória e nas fotografias e vídeos.
Noite passada acordei com a respiração falha, fadigada e interrompida.. sonhava que estava dentro das arquibancadas vazias e sabia que nunca mais voltaria a vê-las.

Fico pensando "Imagina se um bilionário resolve amparar o Grêmio e pagar a OAS em dinheiro para que o Grêmio permaneça com o Olímpico como um CT ou algo do tipo", mas é apenas muito romantismo da minha parte.

Irei para as dependências do Monumental durante o jogo, mas não adentrarei por não ter ingresso. Talvez quando os portões puderem se abrir para que todos saiam eu consiga entrar de fininho apenas para ficar junto de toda essa gente de sentimento mútuo.

Eu te amo, Grêmio.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Templo


Já li muitos textos sobre o fim da "Era Olímpico". A imensa maioria ótimos textos, alguns até me trazendo grande comoção e lágrimas hétero. Mas, não adianta. Nenhum iria conseguir expressar o que eu sinto quando entro no maior e melhor estádio de todos. Provavelmente nem eu conseguirei, mas vou tentar.

Quando eu comecei a frequentá-lo, e a me familiarizar a ele, nunca imaginei que esse dia iria chegar. Já vi muitos dizerem que "o Olímpico é a minha segunda casa", mas nunca tive certeza se, ao falarem isso, tinham a intenção de realmente expressar o que tal afirmação significa.

Recentemente fui a Uruguaiana e vi a casa onde eu virei gente, e suas redondezas, totalmente alterada. A princípio tive uma sensação estranha, mas menos de um minuto depois de estar ali, naquela rua onde joguei bola de pés descalços no meio do barro, fiz guerra de bexiga, guerra de mamona e outras guerras inofensivas, onde aprendi com a minha avó materna a olhar de verdade pro céu, senti uma saudade agradável de um tempo que eu sei que vivi bem e passou. Espero que um dia eu consiga encarar o que está para acontecer da mesma maneira.

Afinal, o Olímpico talvez possa ser considerado mais a minha casa do que a que eu vivo atualmente, há mais ou menos 17 anos; frequento o meu templo há mais tempo do que isso. E digo templo tentando expressar tudo o que esse gigante de concreto realmente significa pra mim.

Quando ele vier abaixo, não vai ser um mero estádio que verei deixar de existir, ainda que um "mero estádio" quase sexagenário já signifique muito. Vai ser, literalmente, uma parte da minha vida que vai ruir, um porto seguro que sempre esteve ali para mim, que não vai mais estar.

O lugar em que aprendi a xingar, sem necessariamente querer o mal de alguém. Onde aprendi que é possível xingar a mãe de alguém, sem xingá-la. Onde aprendi o que era o "futebol de verdade", e que era possível, sim, ser o melhor sem ser o mais rico. Onde vi Danrlei, Dinho, Arce, Emerson, Jardel, Nildo Bigode, Argel (cenoura e mel), Roger, Paulo Nunes, Goiano (o Luiz Carlos), Adílson (o Capitão América II), Higuita, Rivaldo, Roberto Carlos, Marcelinho Carioca, Ariztizabal, Zé Roberto (lá e cá), Mazaropi (ainda que como treinador de goleiros), Scolari, Portaluppi e De León (ainda que como técnicos), e tantos outros nomes que nunca vou esquecer, por um motivo ou por outro. Onde vi o gol do Aílton, do Jardel, do Zé Alcino, do Luís Mário. Onde vivi algumas das maiores alegrias, assim como algumas enormes frustrações. Onde gritei até ficar sem voz por uma semana. Onde gritei sem conseguir abrir a boca. Onde criei laços mais fortes com um pai que eu pensava ser distante, mas não era. Onde descobri um segundo pai, quando eu nem sabia que isso era possível. Onde eu aprendi que mulher pode, sim, gostar e entender de futebol e, consequentemente, onde tive as minhas primeiras lições anti machismo. Onde aprendi a tomar uma cerveja e jogar conversa fora com a família, com amigos, com conhecidos, com moradores de rua, com o dono do bar, com um desconhecido qualquer. Onde reencontrei um baita amigo do colégio, que eu achava que tinha ficado no colégio. Onde aprendi a brigar por motivos imbecis, e, logo, a apanhar sem reclamar por saber ser merecido. Onde aprendi a brigar pelos meus e contra injustiças. Onde vi meros colegas de faculdade mostrarem-se verdadeiros amigos, embora um ou outro nem tão verdadeiro assim. Onde conheci melhor a guria mais especial de todas. Onde aprendi a descascar amendoim e ser crítico (ainda que às vezes até demais). Onde aprendi a acreditar até o último segundo, sem desistir. O lugar onde aprendi a ser forte de todas as maneiras possíveis, e que, de repente, não vai mais estar ali, a vinte minutos de uma caminhada em direção à zona sul.

Não passarei a amar menos o Grêmio por ele deixar de jogar no Olímpico. Qualquer pessoa que me conhece, sabe que é incabível considerar algo do tipo. A Arena é enorme, uma grande obra, vai ajudar o Grêmio de diferentes maneiras, e talvez até Porto Alegre e arredores. O ano que vem deve ser sensacional, e o Grêmio não sabendo que é impossível deve tornar-se ainda maior. Mas o Olímpico sempre será a minha casa, o meu templo. E no próximo domingo eu provavelmente terei que sair arrastado da Azenha, mas dessa vez não por motivos alcoólicos.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Os Ritos do Monumental

Cada visita ao Olímpico é um momento especial para aqueles que carregam as glórias do Grêmio em seu coração.

Um dos maiores gremistas que lembro de ter conhecido em minha infância era meu próprio avô paterno, que morava conosco. Sempre me maravilhei com as histórias que ele contava sobre como visitava o Olímpico com um irmão seu que outro. Sempre tive vontade de que ele me levasse para conhecer nosso estádio, mas sua invalidez não permitia e nem veio a permitir depois. Com o passar dos anos fomos acompanhando juntos essa história que ficava cada vez mais linda, mas seu mal-hábito do fumo acabou por levá-lo ao câncer pulmonar, o que ocasionou em abreviar sua estadia física por aqui no início de 2001 e decretar o fim das possibilidades de visitarmos juntos o Olímpico Monumental. Nosso quarto troféu de campeões da Copa do Brasil não pude assistir com meu avô, mas sei que onde quer que estivesse ele estaria comemorando nossa Taça, e toda vez que estou no Monumental por um momento me vem meu vô em pensamento, sorrindo com os gols do Grêmio.

Lembro da primeira vez que visitei nosso Monumental. Decidi ir por conta. Queria ter essa experiência sozinho, mas para minha desaventura os portões já estavam se fechando e não me permitiram adentrar o pátio de nosso estádio. Dei muitas voltas na quadra. Queria ver o Olímpico de todos os ângulos possíveis. Serrava os olhos para ver mais detalhes. Sentei na calçada e fiquei observando nossa casa. Nem percebia a chuva que começava e antes de anoitecer decidi que já era hora de voltar para São Leopoldo, mas mesmo indo embora meus olhos ficavam voltando para trás querendo registrar o máximo possível desse maravilhoso momento.

Cada jogo, cada treino, cada simples visita ao Olímpico se torna especial. Dias de chuva forte, chuva fraca, sol escaldante com cimento das arquibancadas fervendo, ou vento frio correndo entre a torcida, enfim... pra cada visita temos mil histórias para contar, desde aqueles jogos que surpreendentemente perdemos no final até as partidas que nos trouxeram as alegrias que só sabe quem é campeão.

Já pensaram sobre a última vez de tudo que acontece no Olímpico? Algumas ainda estarão por vir, outras jamais se repetirão. Parei pra pensar nisso depois de ler o texto do amigo Rafael Pinto, no qual escreveu sobre o último temporal no Olímpico, o último jogo abaixo de mau tempo, o último jogo com calor infernal, etc. e existem certos hábitos - e por que não ritos? - que jamais repetiremos de mesmo modo.

Ir ao Olímpico é sempre diferente, e ao mesmo tempo mantemo-nos fazendo coisas iguais, como passar no Posto BR pra comprar um lanche; passar no Bar do Faísca pra beber algo; entrar no pátio do Monumental pelas catracas de pedestre e desviar o caminho para a esquerda, até a Grêmio Mania (mesmo não comprando nada); comer um pastel no bar da Dª Bete; depois encostar o cartão nas caracas do Memorial Hermínio Bittencourt e ficar lá reapreciando cada troféu, bandeira, flâmula, fotografia, pintura, condecoração, camisa e até mesmo a máscara mortuária do arqueiro mais lembrado de nossa história, o grande Eurico Lara.

Simplesmente amo esse lugar. Amo estar nas dependências do Olímpico. Tudo que quero é acreditar que encontraremos tanto conforto e calor dentro de nossa nova casa ao final do ano. Dia 15 de setembro será o último aniversário do Grêmio em seu Velho Casarão. O aniversário do nosso clube é algo para ser comemorado com pátio cheio de GREMISTAS DE VERDADE. É NOSSA OBRIGAÇÃO FAZER UMA GRANDE FESTA. Meu desejo era que pessoas como meu avô pudessem se fazer presentes, mas sei que de alguma forma ele estará. Sempre está! Assim como o Olímpico, sempre estará presente onde quer que o Grêmio e nós estejamos. 

"O Grêmio é um vício que não quero deixar. É uma loucura que jamais vou curar."

terça-feira, 24 de julho de 2012

Retomando a Identidade

Desde a trágica eliminação na Copa do Brasil, que tinha tudo para ser nossa esse ano, não postamos mais nada por aqui. Um choque normal em pessoas que simplesmente não sabem o que falar a respeito de uma série de fatores que nos fez desabar na competição na qual tinhamos tanta ambição para esse ano. Um balde de água fria em todos nós, torcedores gremistas. Enfim, não venho aqui chorar as pitangas por algo que não se toca mais no assunto, mas sim falar das coisas que temos a comemorar!

Desde o começo do ano viamos em campo um time que se mostrava ofensivo em campo, apesar das fragilidades. Ganhamos um GRE-nal sob o comando de Roger e com uma baita atuação de nosso maior reforço da temporada até então, Kléber. No entanto sabiamos que o buraco seria mais embaixo é que teriamos a prova real de nossa equipe no decorrer da Copa do Brasil. Jogos vem, jogos vão, aqui estamos nós a todo vapor no Campeonato Brasileiro. O campeonato está tão disputado quanto nos últimos anos. Uma simples derrota e o mínimo de azar pode nos roubar 3 importantes posições na tabela.

Aos poucos o Grêmio vem retomando sua cara. Aos poucos cada jogador, com alguma exceção, vem mostrando a que veio e nos mostrando dentro de campo que nossa participação na Libertadores da Amética é questão de tempo, e que mantendo a regularidade podemos até erguer a voz para soltarmos um grito de campeão. Por que não? Temos jogadores experientes, um meio-campo bem formado, um ataque definido, e um técnico acostumado a se dar bem nesse modelo de competição. A indignação que queremos no time em todos os jogos deve partir de nós. Amanhã é dia de lotarmos o Olímpico! Amanhã é dia de gritar, torcer, mandar o juiz longe, aplaudir aquele carrinho nas canelas adversárias!


Por horas o time reflete a torcida e a torcida reflete o que vê em campo. Não há mais tempo para darmos razão para que o time amoleça em campo. Vamos aproveitar a boa sequencia de vitórias e incendiar a partida contra os cariocas desde o primeiro segundo de jogo. Que eles entrem em campo e sintam todo peso que o maior desta terra tem a oferecer. 


QUEREMOS SER CAMPEÕES.

VAMOS GRÊMIO!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

21 Jogos Para o Título

Mais uma partida de volta da Copa do Brasil com tudo correndo para dar certo em favor do Grêmio. Mais uma noite de futebol no nosso saudoso Estádio Olímpico Monumental.

Quão bom é o clima de um Dia de Grêmio. Falamos de Grêmio, ouvimos de Grêmio, apostamos no Grêmio e até nossa respiração inala a essência do gosto de amar o Grêmio.

Quando temos certeza de que estaremos no Olímpico não conseguimos nos conter. Parecemos crianças esperando por aquele passeio na casa da vó que os pais prometem há muito tempo (sempre tem comida boa e doces esperando crianças na casa da vó).

Iniciamos a semana de trabalho e estudo com os olhos fitos na quarta/quinta-feira e ao chegar o dia de véspera do jogo mal conseguimos ir dormir de ansiedade pelo apito inicial da partida que definirá mais um grande passo rumo a nosso título. Com o Grêmio passando pelo Bahia não estará apenas se confirmando em semi-finais da Copa do Brasil. Estará se confirmando que restam apenas 4 partidas para levantarmos um caneco que nos tirará de um jejum de mais de 10 anos de títulos nacionais e nos colorá dentro da maior competição do continente, a nossa querida, sonhada, e tão tradicional Libertadores da América. Depois serão mais 14 jogos que definirão se iremos para o campeonato mundial de clubes de 2013 (mais 2 jogos).

Não consigo contar que restam 5 jogos para chegarmos a nosso destino. Sou gremista. Desde criança fui acostumado a erguer taças das mais diversas importâncias e pesos. Para mim amanhã é apenas mais um dos 21 jogos que teremos rumo ao topo do mundo. Somos gremistas. Não devemos desejar nada menos do que a majestade que todo Grêmio e sua história merecem.

TU, GREMISTA. HOJE TEU LUGAR É NAS DEPENDÊNCIAS DAS ARQUIBANCADAS DO OLÍMPICO.

Se o Grêmio chegou onde chegou ao longo dos anos é porque houve torcedores que acreditavam que era possível. Se o Grêmio tantas vezes se sagrou campeão, é porque gremistas decidiram sair de seus sofás e casas confortáveis para alentar nosso Tricolor. Que assim também façamos nós! Se queremos ser um time campeão precisamos agir como uma torcida campeã. Nesse texto não quero lembrar meu saudosismo pelo nosso Velho Casarão, mas se nada do que foi dito até aqui te deu algum motivo para querer se erguer do sofá e ir lotar nosso lar em comum em seu último ano de existência, não sei o que mais te daria motivos.

Nada menos do que 40 mil torcedores é aceitável para a partida de hoje.

Adelante, comancheros...
Nos esbarramos pelas arquibancadas das Copas!















quarta-feira, 9 de maio de 2012

Curto e grosso

Queria poder escrever os motivos pelos quais eu acho que o Grêmio vai sair campeão. Citar os destaques individuais, as jogadas que vem dando certo, o bom momento. Mas não vejo praticamente nada disso.

 Resta a nós, torcedores, seguir o péssimo discurso do exmo. Odone e acreditar na camisa, na imortalidade, na "coperice" do Grêmio. Que, em algum momento do jogo de hoje, ou de algum futuro, acenda aquela fagulha que só o Grêmio tem e que a gente levante essa taça contra tudo e contra todos, incluindo, aí, a lógica.

 Hoje é o clássico "jogo jogado", mas é só a metade do caminho até a copa. Que na outra metade, o Grêmio consiga ser aquele time meia boca mas aguerrido, que vez em quando apronta contra os favoritos. Que seja na trava das chuteiras e no grito do torcedor.