segunda-feira, 26 de março de 2012

Que os Deuses do Futebol Ajam Por Nós

Quanto ao caso Kléber, creio que não direi mais do que todos vem dizendo em seus blogs, twitters e demais meios de redes sociais.
A covardia do jogador Léo Carioca, que não sei em qual esporte esse tipo de chegada é permitida, que mesmo com o próprio Kléber "o perdoando" sabemos que um jogador assim só tem essa liberdade pelo que viemos discutindo desde ontem, a falta de atitude de quem administra nosso futebol estadual. Não é de hoje que os clubes menores do Rio Grande do Sul vem descendo a lenha em jogadores da dupla GRE-nal e nada é feito. A única razão de Grêmio e o SCI 2006 utilizarem seus elencos principais é porque não quer perder uma competição que seja para o outro e por consequência acabam perdendo seus melhores jogadores em lances desnecessários e se prejudicando a nível de ter que pagar salários de MEIO MILHÃO AO MÊS a um jogador que não pode atuar. Em outras palavras, se Kléber ficar 3 meses em casa terá ganhado UM MILHÃO E MEIO. Não estou julgando Kléber, apenas reassaltando o quão grave será para o clube tal perda.

E agora falando sobre o jogo de ontem, fizemos apenas o que se esperava que o Grêmio fizesse ante um time como o Cruzeirinho de Porto Alegre, vencer.


Seria clichê demais eu dizer "nada nunca foi fácil pro Grêmio", mas espero dentro de algumas semanas estarmos comemorando o título da Copa do Brasil dizendo que nem mesmo o dano na canela do Kléber foi suficiente para nos tirar esse título. Tudo que nos resta agora é acreditar e apoiar o que temos. Que os deuses nos acudam!

quinta-feira, 22 de março de 2012

A minha casa

É um assunto repetitivo, mas não consigo fugir dele, e provavelmente assim será pelo resto do ano. Considerando o fraco desempenho da esquadra tricolor na noite de ontem, resolvi falar sobre isso mesmo. Porque não tem como ir ao Olímpico, e depois sair do Olímpico, meia hora após o término da partida, sem lembrar que no fim do ano isso acabou.

Eu sei que, teoricamente, o novo estádio será melhor pro Grêmio. O Olímpico está dando prejuízo, e a melhor forma que encontraram para mudar isso, foi botar o Olímpico abaixo e construir um estádio novo. Infelizmente, já passou o momento de reverter esse quadro e chegou o sempre triste momento de conformar-se.

Não vou deixar de ser gremista por causa da troca de estádio, ou porque o bairro do meu estádio - sim, porque o Grêmio, o estádio do Grêmio e tudo o mais que o envolva, é meu e do resto da torcida; especialmente sócios - será outro. Mas não é assim para deixar cinquenta e oito anos de história de lado, pra não falar na vida que eu passei lá.

Eu sei que o novo estádio gremista será moderno, confortável, atrativo comercialmente e, logo, trará lucros. Mas, me desculpe quem discorde, futebol é tudo menos isso. Sempre que vejo falarem do estádio novo, o que eu sinto é FRIO. Um estádio frio, sem áurea alguma, apesar das projeções para transformá-lo em um caldeirão. O Olímpico tem todos os motivos físicos para não ser um caldeirão e, no entanto, quantas vezes vimos times gigantes sendo fervidos lá dentro?

Enfim, a cada dia que passa, o fim de uma era sensacional se aproxima. Não consigo pensar nisso sem derramar uma lágrima de pesar e precoce nostalgia. Mas, felicidade, "torcedor" de sofá: o teu conforto tá chegando! Traga a tua ausência de HUEVOS para junto dos verdadeiros torcedores.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Chegando a Arena e se Indo o Olímpico

Ontem a noite foi distribuida abertamente a notícia de que o Grêmio já tem acordo com o clube que enfrentará em um amistoso na inauguração da Arena. Ninguém de fora dos âmbitos mais secretos e sigilosos do clube sabe da informação exata de qual será o clube. Tudo que sabemos é que será um dos 8 finalistas da maior competição continental européia.

Ainda na noite de ontem nosso conhecedissimo Lucas Leiva fez uma pequena campanha no Twitter mostrando sua vontade de jogar no amistoso de estreia de nossa Arena, intercedendo por uma partida entre Grêmio e o inglês Liverpool.

Há quem diga "Ah, seria uma boa chamarmos o Mazembe...", mas nem a pau, Juvenal! Seria uma atitude tão mediocre quanto a do clube que fez uniformes inspirados nos do Ajax de 95. Não temos motivo pra chamar um time sem a mínima tradição apenas por ter vencido aquele que podemos vencer em qualquer final de semana em jogos pelo Gauchão.

Independente do clube que viesse sei que teriamos uma boa visibilidade, tanto no Brasil, quanto nos noticiários europeus.  O Grêmio precisa representar sua nova casa com a mesma grandeza que fez com que ele chegasse a ser tudo que se tornou.

A grandeza do clube sempre esteve diretamente ligada a suas moradas. Que não seja diferente na Arena. Essa incrível obra que vemos cada dia mais se concretizando tem tudo para nos dar meio século de conquistas, como tivemos na Baixada e no Olímpico Monumental. Por mais que seja contra qualquer desfeito que desejem fazer com nossa casa atual, reconheço e afirmo: A contrução da Arena será avanço para o clube.

Como disse o amigo João em seu blog "O Grêmio é a torcida quem faz". Que todos ofereçamos um glorioso ano de despedida a esse estádio quinquagenário que tantas alegrias e conquistas verdadeiras nos deu, que é o Olímpico Monumental e que a Arena seja tão vitoriosa quanto ele foi.


Adelante, comancheros!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Até quando vale a pena levar o clubismo em conta?

Buenas, tricolores!

Primeiramente, venho pedir as mais sinceras desculpas pelo fato de não ter postado na semana passada, mas meus afazeres profissionais e acadêmicos tomaram mais do meu tempo que havia inicialmente planejado, vamos então ao texto dessa semana!

ATÉ QUANDO VALE A PENA LEVAR O CLUBISMO EM CONTA?

Nesta semana a cidade de Porto Alegre está passando por alguns momentos de aflição, seja pelas enchentes que tomaram a cidade no dia de ontem, onde parece que, por causa das chuvas que teimaram em não vir nos primeiros meses do ano, São Pedro resolveu compensar tudo em dois dias de chuva torrencial, ou então pela novela "Andrade Gutierrez e a Reforma do Beira-Rio", esta última que já está paralisada a 265 dias, sendo que estamos há quase 2 anos para realização da Copa do Mundo em nosso país.

Chamo a atenção sobre a questão envolvendo a assinatura do contrato para dar início às obras de reforma não no sentido de "tocar um flauta" com nossos rivais, mas sim pois Porto Alegre está correndo o risco de perder o estádio que sediaria os jogos da Copa na cidade, caso o Beira-Rio não venha a ser concluído a tempo (ou então nem seja iniciada a reforma) e a Arena, que não tenho dúvidas que será entregue ao final deste ano, não seja escolhida como "Plano B" para os jogos da Copa do Mundo.

Este seria um ótimo momento para deixar o clubismo de lado e exaltar o nosso Bairrismo, aquele sentimento odiado por todos acima da linha que separa Torres do litoral catarinense, e cobrarmos uma posição tanto da Andrade Gutierrez quanto dos Governos Municipal, Estadual e  Federal, já que não podemos deixar esse grande momento que a cidade de Porto Alegre (e arredores) passará dentro de alguns anos, que sem dúvida deixará uma marca totalmente positiva para nossa população. Se for na Arena, melhor, mas se não for, vamos comemorar a Copa no RS como se fosse um título contra algum time grande do "eixo". Pois, no momento, todos estão duvidando do potencial de Porto Alegre, que pensam estar espelhada na "enrolação" entre Inter e AG.


Por

Jeferson Freiry 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Grêmio 5x0 NH

"Em time que tá ganhando não se mexe." Os ditados não podem vir de lugar nenhum.
 O Grêmio foi superior no Grenal, venceu e convenceu. Depois não voltamos a ter uma atuação daquelas.
Coincidência ou não, ao repetir o meio campo daquele jogo, o resultado foi uma goleada por 5x0 no Novo Hamburgo, finalista do primeiro turno da competição e que estava invicto por 11 jogos (perdeu o Gauchão nos pênaltis).

Não podemos pensar que todos os problemas agora estão resolvidos, mas podemos sim vislumbrar um bom caminho, por onde o time parece estar indo. Pelo jeito, Luxemburgo já enxergou que essa formação consegue se aproximar do "ideal", com as peças que temos atualmente. O Grêmio esmagou o Novo Hamburgo e fez um segundo tempo de encher os olhos.
Não sei se superioridade define o que aconteceu ontem. No primeiro tempo o time estava meio devagar, melhor, mas não empolgante. O vestiário foi o fator decisivo da partida, e depois do intervalo outro time voltou a campo. Um time brigador e muito qualificado, que nos trouxe muitos pontos positivos em relação aos jogadores.

Werley quase não foi exigido, mas ao menos não me pareceu pior que os zagueiros que já temos no grupo (eu esperava um jogador pavoroso, dadas as críticas que ouvi de gremistas que supostamente já o haviam visto jogar).
Gabriel parece ter tido uma melhora, comparado às atuações anteriores que não vinham sendo nada boas.
Souza... Souza foi uma BAITA contratação. Dá velocidade e qualidade ao time e chegou até a fazer um gol, que vinha merecendo pelas ótimas atuações. 
Marco Antônio, quem diria, vem melhorando.
André Lima fez um ótimo jogo, se movimentou, roubou bolas e não tropeçou nas próprias pernas quando estava com ela. Fez gol, armou jogadas e foi muito aplaudido pela torcida. As entrevistas pós-jogo ontem dão conta de que ele estava (e ainda está um pouco) acima do peso, talvez por isso estivesse jogando tão mal, lento, quem sabe. Só sei que se mantiver o futebol de ontem, ele será um ótimo jogador pro grupo.Torço por ele.
Kleber dispensa apresentações. Não tenho muito o que falar além de que ele é um jogador excelente. Ataca, busca o jogo, não se esconde e marca muitos gols. Com medo de soar meio Odone, arrisco dizer que ele "tem a cara do Grêmio". Já caiu nas graças da torcida e não é pra menos. Espero que ele permaneça aqui por muito tempo, sendo feliz no Grêmio e fazendo felizes também os torcedores.

Deixei para falar do Bertoglio por último porque ontem fiquei sem palavras. Antes do jogo eu pensava que não podia me empolgar demais com ele, que alguns minutos de partida não podem fazer com que um jogador se torne a solução de um time inteiro. Mas... é completamente impossível não se empolgar com ele. Que jogador espetacular! É o tipo de cara que dá prazer de ver jogar. Ele é agudo, não tem medo dos zagueiros e ontem também mostrou que joga pro time. Sofreu a falta do terceiro gol, participou diretamente do quarto e marcou o quinto. Isso com mais ou menos 30 minutos de jogo. Pra mim ele já é titular indiscutível. Posso estar me precipitando, mas não vejo por que deixar um jogador de qualidade no banco apenas porque ele é novo no grupo. Acho que, com o pouco tempo de jogo que ele tem, já mostrou muito mais do que o suficiente para merecer uma chance na equipe titular. Luxemburgo insinuou ontem que ele briga por vaga com o Moreno. Será a típica "dor de cabeça boa" para o técnico.

Agora o Grêmio pega o Veranópolis pelo Gauchão, dia 18/03, no Antônio David Farina.
Minhas expectativas para o jogo? Encerro o texto como comecei:
"Em time que tá ganhando não se mexe."


quarta-feira, 7 de março de 2012

"Na camisa"

Mesmo jogando melhor durante todo o primeiro tempo, o Grêmio esteve acomodado e não definiu o jogo quando pode. Como não poderia deixar de ser, o modesto River Plate-SE fez o seu tento no fim da primeira etapa. E então começou o filme de terror.

O Grêmio simplesmente não entrou no segundo tempo. Com os laterais e o Fernando - que, além de tudo, teve que jogar de novo por dois volantes - tentando levar algum perigo à defesa do time sergipano, e um Kleber solitário no meio de cinco marcadores, o resto do time parecia simplesmente estagnado. Ao invés de movimentação para achar espaços no meio do ferrolho do River genérico, os nossos meias esperavam a bola no pé e o Moreno, talvez por lesão, parecia tentar virar mandioca.

Não bastasse isso, o nosso zagueiro titular, solução dos problemas, resolveu dar as caras: Naldo entrega um gol para o atacante do time adversário que renderia espancamento em campos da várzea.

Mas, mesmo com dois gols contra, o Grêmio conseguiu virar "na camisa". Digo entre aspas, porque ficou claro que os atletas do modesto time adversário não tinham mais pernas, tiveram de parar de jogar. Se tivessem uma estrutura e preparação um pouco melhor, era provável que o Grêmio saísse de campo com mais uma derrota frente um time medíocre em 2012.

Sinceramente, quero nem ouvir as entrevistas do nosso diretor de futebol e presidente. Só o que eu quero é que tragam, com urgência, um zagueiro e um meia-armador BONS, INCONTESTÁVEIS. E que o Luxemburgo contrarie todas as minhas expectativas.



PS.: Aparentemente, a boa notícia é Bertoglio. Parece que acharam um belo jogador, agora é esperar que ele confirme a impressão e que não deixem ele ir no meio do ano, como de praxe.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Que Venha o Penta!

Tivemos o Caxias como campeão do primeiro turno de nosso ruralito. Quem não pensou que alí seria o Grêmio após aquela vitória maiuscula sobre os símios? Como disse a amiga e colega de posts, Tainá, temos "ataque de seleção e defesa de time de bairro". Claro que estou sendo um tanto quando exagerado nessa colocação também, mas fica evidente a falta de qualidade de nossa defesa (com excessão de Victor, que parece estar voltando a sua velha fase desde o GRE-nada) quando comparada a nossa dupla de ataque Marcelo Moreno e Kléber. Esses são dois jogadores que valeram cada centavo de sua contratação.

Nesse domingo voltamos a campo pela primeira partida do segundo turno do Gauchão contra do time do Cerâmica. Há quem queira dizer "Gauchão Coca-Cola", mas pra mim é frescura. Podem por a grife que quizerem, ainda será nosso eterno petisco de começo de ano. Petisco esse que é tudo que vemos levando desde 2001, quando ainda tinhamos Danrlei em nossos arcos, MAS NESSE ANO SERÁ DIFERENTE! Esperamos que seja diferente. Torcemos para que não seja apenas nosso arqueiro que esteja voltando a boa forma, mas que o Grêmio esteja voltando a seu velho vício de erguer taças competição após competição.


Que as contratações que estão a chegar demosntrem tanto trabalho quanto Marcelo Moreno e Kléber vem demonstrando e voltemos ao clima de vitórias.

Adelante, comancheros!


quinta-feira, 1 de março de 2012

O Peso da 10 Tricolor

Buenas, tricolores!

Começa hoje a minha participação junto ao pessoal do Blog Grêmio Campeão Acima de Tudo, onde expressarei minha opinião sobre assuntos relacionados ao nosso Imortal Tricolor.

Iniciarei criando uma discussão sobre a necessidade de um camisa 10 no time do Grêmio, já que o jogador que veste esta numeração é tido como referência na escalação de uma equipe:

O PESO DA 10

Quem acompanha noticiários futebolísticos, volta e meia se depara com alguma manchete sobre tal time estar em busca de um camisa 10, uma referência para a distribuição do jogo e coisas do gênero. Algo que fatalmente afeta nosso Grêmio  atualmente, após a saída do inconstante Douglas, que foi ser o camisa 15 no time do Corinthians.

Arrisco-me a dizer que a camisa 10 do Grêmio é tão importante quanto a do Santos, talvez a mais importante das camisas 10 brasileiras, já que foi vestida pelo, apontado por muitos, o melhor jogador de todos, o Rei Pelé. Pois, quando pensamos nos jogadores tricolores que já vestiram esta camisa, em questões de títulos, logo vem à mente Carlos Miguel, em 1995, Paulo Cesar Caju, no Mundial de 83 ou, mais recentemente, Marcelinho Paraíba, no início desta década (e último título nacional), Tcheco (talvez o último que tenha merecido vestir o manto), Roger (em sua curta passagem) e até a maior revelação do tricolor, o Ronaldo Moreira (Vulgo Ronaldinho Trairúcho), vestiu a 10 quando passou por aqui.

Apesar de passarmos por um momento de indefinição no que diz respeito ao jogador do plantel ou contratação que merecerá vestir o manto sagrado com a numeração 10, temos que acreditar que o Departamento de Futebol, juntamente com a experiência de Vanderlei Luxemburgo, que possui as credenciais necessárias para apontar um bom jogador, vão buscar a melhor alternativa dentre as possíveis para selecionar o novo maestro tricolor, que comandará o time nas competições deste ano e, quem sabe, no torneio de estreia da Arena.