quarta-feira, 7 de março de 2012

"Na camisa"

Mesmo jogando melhor durante todo o primeiro tempo, o Grêmio esteve acomodado e não definiu o jogo quando pode. Como não poderia deixar de ser, o modesto River Plate-SE fez o seu tento no fim da primeira etapa. E então começou o filme de terror.

O Grêmio simplesmente não entrou no segundo tempo. Com os laterais e o Fernando - que, além de tudo, teve que jogar de novo por dois volantes - tentando levar algum perigo à defesa do time sergipano, e um Kleber solitário no meio de cinco marcadores, o resto do time parecia simplesmente estagnado. Ao invés de movimentação para achar espaços no meio do ferrolho do River genérico, os nossos meias esperavam a bola no pé e o Moreno, talvez por lesão, parecia tentar virar mandioca.

Não bastasse isso, o nosso zagueiro titular, solução dos problemas, resolveu dar as caras: Naldo entrega um gol para o atacante do time adversário que renderia espancamento em campos da várzea.

Mas, mesmo com dois gols contra, o Grêmio conseguiu virar "na camisa". Digo entre aspas, porque ficou claro que os atletas do modesto time adversário não tinham mais pernas, tiveram de parar de jogar. Se tivessem uma estrutura e preparação um pouco melhor, era provável que o Grêmio saísse de campo com mais uma derrota frente um time medíocre em 2012.

Sinceramente, quero nem ouvir as entrevistas do nosso diretor de futebol e presidente. Só o que eu quero é que tragam, com urgência, um zagueiro e um meia-armador BONS, INCONTESTÁVEIS. E que o Luxemburgo contrarie todas as minhas expectativas.



PS.: Aparentemente, a boa notícia é Bertoglio. Parece que acharam um belo jogador, agora é esperar que ele confirme a impressão e que não deixem ele ir no meio do ano, como de praxe.

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