sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Apenas as Saudades

Tive oportundiade de ir a pouquissimos jogos esse ano dentro das dependência do Olímpico. A cada jogo que eu ia tudo que pensava era "quero ir ao máximo de jogos possíveis. Quero não ter que dizer no final do ano a frase 'poderia ter ído mais vezes'." mas sei que de alguma forma poderia ter ído. Poderia ter me endividado mais, poderia ter visitado mais vezes esse lugar que tanto amo.
Hoje ao voltar de casa para o trabalho, entre as estações Canoas e São Leopoldo, fiquei olhando pela janela da porta do trem e imaginando de forma geral esse momento que estamos vivendo. Aos poucos os olhos começavam a inchar-se e tudo que eu temia pensar não me saia da cabeça. Eu AMO o Grêmio. Eu AMO o Olímpico. Eu amo o conforto que sinto dentro dessa nossa casa.
Eu deveria ter arriscado mais minhas condições. Deveria ter sido um torcedor mais fiel a minha paixão.

Até hoje o jogo com maior presença de público em um jogo do Grêmio como mandante foi contra a Ponte Preta. Coicidentemente há poucas semanas estava eu nas sociais do Olímpico ante o mesmo Ponte Preta. Algo me dizia que seria meu último jogo nessas arquibancadas, o qual apenas consegui ir por conta de estar acompanhado do pai de um amigo, sócio pagante. Cada passo para fora das dependências pesavam e me faziam olhar para traz, olhar para o campo e os refletores se apagando. Talvez essa imagem jamais sairá da minha memória.

Para alguns pode ser uma grande besteira chorar ao pensar nesses momentos, nestas imagens que me ficaram na lembrança. Talvez não amem nada de verdade. Talvez não saibam ainda o que é amar algo. Talvez nunca me entendam. Talvez nunca sintam isso por nada de verdade.

Me lembrarei para sempre da última vez que cantei nosso hino junto a mais 45 mil irmãos dentro de nosso estádio, a última vez que entoei "GRÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊMIOOOOOOOOOOO!", e na época que ainda frequentava a Geral do Grêmio participei de uma comemoração com avalanche. A última vez que passei pelas catracas dos portões de acesso do Olímpico e vi meu nome junto a um "bem vindo". A última vez que andei pela rua e minha cabeça foi ficando para trás, não querendo acreditar que mais uma vez iria embora dali, mas dessa vez

Dentro do Olímpico fiz amigos, fortaleci amizades e até mesmo minha relação conjugal. Apenas quem sente isso é capaz de sofrer por tudo isso. Não aguentarei ver as imagens desse maravilhoso lugar sendo implodido. Me recusarei ao máximo a ver isso porque sei que não conseguirei ver sem desabar junto a esse concreto sagrado para todos que já foram alguma vez gremistas de verdade. Quem já foi, jamais deixará de ser.

Me dói pensar que o teremos apenas na memória e nas fotografias e vídeos.
Noite passada acordei com a respiração falha, fadigada e interrompida.. sonhava que estava dentro das arquibancadas vazias e sabia que nunca mais voltaria a vê-las.

Fico pensando "Imagina se um bilionário resolve amparar o Grêmio e pagar a OAS em dinheiro para que o Grêmio permaneça com o Olímpico como um CT ou algo do tipo", mas é apenas muito romantismo da minha parte.

Irei para as dependências do Monumental durante o jogo, mas não adentrarei por não ter ingresso. Talvez quando os portões puderem se abrir para que todos saiam eu consiga entrar de fininho apenas para ficar junto de toda essa gente de sentimento mútuo.

Eu te amo, Grêmio.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Templo


Já li muitos textos sobre o fim da "Era Olímpico". A imensa maioria ótimos textos, alguns até me trazendo grande comoção e lágrimas hétero. Mas, não adianta. Nenhum iria conseguir expressar o que eu sinto quando entro no maior e melhor estádio de todos. Provavelmente nem eu conseguirei, mas vou tentar.

Quando eu comecei a frequentá-lo, e a me familiarizar a ele, nunca imaginei que esse dia iria chegar. Já vi muitos dizerem que "o Olímpico é a minha segunda casa", mas nunca tive certeza se, ao falarem isso, tinham a intenção de realmente expressar o que tal afirmação significa.

Recentemente fui a Uruguaiana e vi a casa onde eu virei gente, e suas redondezas, totalmente alterada. A princípio tive uma sensação estranha, mas menos de um minuto depois de estar ali, naquela rua onde joguei bola de pés descalços no meio do barro, fiz guerra de bexiga, guerra de mamona e outras guerras inofensivas, onde aprendi com a minha avó materna a olhar de verdade pro céu, senti uma saudade agradável de um tempo que eu sei que vivi bem e passou. Espero que um dia eu consiga encarar o que está para acontecer da mesma maneira.

Afinal, o Olímpico talvez possa ser considerado mais a minha casa do que a que eu vivo atualmente, há mais ou menos 17 anos; frequento o meu templo há mais tempo do que isso. E digo templo tentando expressar tudo o que esse gigante de concreto realmente significa pra mim.

Quando ele vier abaixo, não vai ser um mero estádio que verei deixar de existir, ainda que um "mero estádio" quase sexagenário já signifique muito. Vai ser, literalmente, uma parte da minha vida que vai ruir, um porto seguro que sempre esteve ali para mim, que não vai mais estar.

O lugar em que aprendi a xingar, sem necessariamente querer o mal de alguém. Onde aprendi que é possível xingar a mãe de alguém, sem xingá-la. Onde aprendi o que era o "futebol de verdade", e que era possível, sim, ser o melhor sem ser o mais rico. Onde vi Danrlei, Dinho, Arce, Emerson, Jardel, Nildo Bigode, Argel (cenoura e mel), Roger, Paulo Nunes, Goiano (o Luiz Carlos), Adílson (o Capitão América II), Higuita, Rivaldo, Roberto Carlos, Marcelinho Carioca, Ariztizabal, Zé Roberto (lá e cá), Mazaropi (ainda que como treinador de goleiros), Scolari, Portaluppi e De León (ainda que como técnicos), e tantos outros nomes que nunca vou esquecer, por um motivo ou por outro. Onde vi o gol do Aílton, do Jardel, do Zé Alcino, do Luís Mário. Onde vivi algumas das maiores alegrias, assim como algumas enormes frustrações. Onde gritei até ficar sem voz por uma semana. Onde gritei sem conseguir abrir a boca. Onde criei laços mais fortes com um pai que eu pensava ser distante, mas não era. Onde descobri um segundo pai, quando eu nem sabia que isso era possível. Onde eu aprendi que mulher pode, sim, gostar e entender de futebol e, consequentemente, onde tive as minhas primeiras lições anti machismo. Onde aprendi a tomar uma cerveja e jogar conversa fora com a família, com amigos, com conhecidos, com moradores de rua, com o dono do bar, com um desconhecido qualquer. Onde reencontrei um baita amigo do colégio, que eu achava que tinha ficado no colégio. Onde aprendi a brigar por motivos imbecis, e, logo, a apanhar sem reclamar por saber ser merecido. Onde aprendi a brigar pelos meus e contra injustiças. Onde vi meros colegas de faculdade mostrarem-se verdadeiros amigos, embora um ou outro nem tão verdadeiro assim. Onde conheci melhor a guria mais especial de todas. Onde aprendi a descascar amendoim e ser crítico (ainda que às vezes até demais). Onde aprendi a acreditar até o último segundo, sem desistir. O lugar onde aprendi a ser forte de todas as maneiras possíveis, e que, de repente, não vai mais estar ali, a vinte minutos de uma caminhada em direção à zona sul.

Não passarei a amar menos o Grêmio por ele deixar de jogar no Olímpico. Qualquer pessoa que me conhece, sabe que é incabível considerar algo do tipo. A Arena é enorme, uma grande obra, vai ajudar o Grêmio de diferentes maneiras, e talvez até Porto Alegre e arredores. O ano que vem deve ser sensacional, e o Grêmio não sabendo que é impossível deve tornar-se ainda maior. Mas o Olímpico sempre será a minha casa, o meu templo. E no próximo domingo eu provavelmente terei que sair arrastado da Azenha, mas dessa vez não por motivos alcoólicos.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Os Ritos do Monumental

Cada visita ao Olímpico é um momento especial para aqueles que carregam as glórias do Grêmio em seu coração.

Um dos maiores gremistas que lembro de ter conhecido em minha infância era meu próprio avô paterno, que morava conosco. Sempre me maravilhei com as histórias que ele contava sobre como visitava o Olímpico com um irmão seu que outro. Sempre tive vontade de que ele me levasse para conhecer nosso estádio, mas sua invalidez não permitia e nem veio a permitir depois. Com o passar dos anos fomos acompanhando juntos essa história que ficava cada vez mais linda, mas seu mal-hábito do fumo acabou por levá-lo ao câncer pulmonar, o que ocasionou em abreviar sua estadia física por aqui no início de 2001 e decretar o fim das possibilidades de visitarmos juntos o Olímpico Monumental. Nosso quarto troféu de campeões da Copa do Brasil não pude assistir com meu avô, mas sei que onde quer que estivesse ele estaria comemorando nossa Taça, e toda vez que estou no Monumental por um momento me vem meu vô em pensamento, sorrindo com os gols do Grêmio.

Lembro da primeira vez que visitei nosso Monumental. Decidi ir por conta. Queria ter essa experiência sozinho, mas para minha desaventura os portões já estavam se fechando e não me permitiram adentrar o pátio de nosso estádio. Dei muitas voltas na quadra. Queria ver o Olímpico de todos os ângulos possíveis. Serrava os olhos para ver mais detalhes. Sentei na calçada e fiquei observando nossa casa. Nem percebia a chuva que começava e antes de anoitecer decidi que já era hora de voltar para São Leopoldo, mas mesmo indo embora meus olhos ficavam voltando para trás querendo registrar o máximo possível desse maravilhoso momento.

Cada jogo, cada treino, cada simples visita ao Olímpico se torna especial. Dias de chuva forte, chuva fraca, sol escaldante com cimento das arquibancadas fervendo, ou vento frio correndo entre a torcida, enfim... pra cada visita temos mil histórias para contar, desde aqueles jogos que surpreendentemente perdemos no final até as partidas que nos trouxeram as alegrias que só sabe quem é campeão.

Já pensaram sobre a última vez de tudo que acontece no Olímpico? Algumas ainda estarão por vir, outras jamais se repetirão. Parei pra pensar nisso depois de ler o texto do amigo Rafael Pinto, no qual escreveu sobre o último temporal no Olímpico, o último jogo abaixo de mau tempo, o último jogo com calor infernal, etc. e existem certos hábitos - e por que não ritos? - que jamais repetiremos de mesmo modo.

Ir ao Olímpico é sempre diferente, e ao mesmo tempo mantemo-nos fazendo coisas iguais, como passar no Posto BR pra comprar um lanche; passar no Bar do Faísca pra beber algo; entrar no pátio do Monumental pelas catracas de pedestre e desviar o caminho para a esquerda, até a Grêmio Mania (mesmo não comprando nada); comer um pastel no bar da Dª Bete; depois encostar o cartão nas caracas do Memorial Hermínio Bittencourt e ficar lá reapreciando cada troféu, bandeira, flâmula, fotografia, pintura, condecoração, camisa e até mesmo a máscara mortuária do arqueiro mais lembrado de nossa história, o grande Eurico Lara.

Simplesmente amo esse lugar. Amo estar nas dependências do Olímpico. Tudo que quero é acreditar que encontraremos tanto conforto e calor dentro de nossa nova casa ao final do ano. Dia 15 de setembro será o último aniversário do Grêmio em seu Velho Casarão. O aniversário do nosso clube é algo para ser comemorado com pátio cheio de GREMISTAS DE VERDADE. É NOSSA OBRIGAÇÃO FAZER UMA GRANDE FESTA. Meu desejo era que pessoas como meu avô pudessem se fazer presentes, mas sei que de alguma forma ele estará. Sempre está! Assim como o Olímpico, sempre estará presente onde quer que o Grêmio e nós estejamos. 

"O Grêmio é um vício que não quero deixar. É uma loucura que jamais vou curar."

terça-feira, 24 de julho de 2012

Retomando a Identidade

Desde a trágica eliminação na Copa do Brasil, que tinha tudo para ser nossa esse ano, não postamos mais nada por aqui. Um choque normal em pessoas que simplesmente não sabem o que falar a respeito de uma série de fatores que nos fez desabar na competição na qual tinhamos tanta ambição para esse ano. Um balde de água fria em todos nós, torcedores gremistas. Enfim, não venho aqui chorar as pitangas por algo que não se toca mais no assunto, mas sim falar das coisas que temos a comemorar!

Desde o começo do ano viamos em campo um time que se mostrava ofensivo em campo, apesar das fragilidades. Ganhamos um GRE-nal sob o comando de Roger e com uma baita atuação de nosso maior reforço da temporada até então, Kléber. No entanto sabiamos que o buraco seria mais embaixo é que teriamos a prova real de nossa equipe no decorrer da Copa do Brasil. Jogos vem, jogos vão, aqui estamos nós a todo vapor no Campeonato Brasileiro. O campeonato está tão disputado quanto nos últimos anos. Uma simples derrota e o mínimo de azar pode nos roubar 3 importantes posições na tabela.

Aos poucos o Grêmio vem retomando sua cara. Aos poucos cada jogador, com alguma exceção, vem mostrando a que veio e nos mostrando dentro de campo que nossa participação na Libertadores da Amética é questão de tempo, e que mantendo a regularidade podemos até erguer a voz para soltarmos um grito de campeão. Por que não? Temos jogadores experientes, um meio-campo bem formado, um ataque definido, e um técnico acostumado a se dar bem nesse modelo de competição. A indignação que queremos no time em todos os jogos deve partir de nós. Amanhã é dia de lotarmos o Olímpico! Amanhã é dia de gritar, torcer, mandar o juiz longe, aplaudir aquele carrinho nas canelas adversárias!


Por horas o time reflete a torcida e a torcida reflete o que vê em campo. Não há mais tempo para darmos razão para que o time amoleça em campo. Vamos aproveitar a boa sequencia de vitórias e incendiar a partida contra os cariocas desde o primeiro segundo de jogo. Que eles entrem em campo e sintam todo peso que o maior desta terra tem a oferecer. 


QUEREMOS SER CAMPEÕES.

VAMOS GRÊMIO!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

21 Jogos Para o Título

Mais uma partida de volta da Copa do Brasil com tudo correndo para dar certo em favor do Grêmio. Mais uma noite de futebol no nosso saudoso Estádio Olímpico Monumental.

Quão bom é o clima de um Dia de Grêmio. Falamos de Grêmio, ouvimos de Grêmio, apostamos no Grêmio e até nossa respiração inala a essência do gosto de amar o Grêmio.

Quando temos certeza de que estaremos no Olímpico não conseguimos nos conter. Parecemos crianças esperando por aquele passeio na casa da vó que os pais prometem há muito tempo (sempre tem comida boa e doces esperando crianças na casa da vó).

Iniciamos a semana de trabalho e estudo com os olhos fitos na quarta/quinta-feira e ao chegar o dia de véspera do jogo mal conseguimos ir dormir de ansiedade pelo apito inicial da partida que definirá mais um grande passo rumo a nosso título. Com o Grêmio passando pelo Bahia não estará apenas se confirmando em semi-finais da Copa do Brasil. Estará se confirmando que restam apenas 4 partidas para levantarmos um caneco que nos tirará de um jejum de mais de 10 anos de títulos nacionais e nos colorá dentro da maior competição do continente, a nossa querida, sonhada, e tão tradicional Libertadores da América. Depois serão mais 14 jogos que definirão se iremos para o campeonato mundial de clubes de 2013 (mais 2 jogos).

Não consigo contar que restam 5 jogos para chegarmos a nosso destino. Sou gremista. Desde criança fui acostumado a erguer taças das mais diversas importâncias e pesos. Para mim amanhã é apenas mais um dos 21 jogos que teremos rumo ao topo do mundo. Somos gremistas. Não devemos desejar nada menos do que a majestade que todo Grêmio e sua história merecem.

TU, GREMISTA. HOJE TEU LUGAR É NAS DEPENDÊNCIAS DAS ARQUIBANCADAS DO OLÍMPICO.

Se o Grêmio chegou onde chegou ao longo dos anos é porque houve torcedores que acreditavam que era possível. Se o Grêmio tantas vezes se sagrou campeão, é porque gremistas decidiram sair de seus sofás e casas confortáveis para alentar nosso Tricolor. Que assim também façamos nós! Se queremos ser um time campeão precisamos agir como uma torcida campeã. Nesse texto não quero lembrar meu saudosismo pelo nosso Velho Casarão, mas se nada do que foi dito até aqui te deu algum motivo para querer se erguer do sofá e ir lotar nosso lar em comum em seu último ano de existência, não sei o que mais te daria motivos.

Nada menos do que 40 mil torcedores é aceitável para a partida de hoje.

Adelante, comancheros...
Nos esbarramos pelas arquibancadas das Copas!















quarta-feira, 9 de maio de 2012

Curto e grosso

Queria poder escrever os motivos pelos quais eu acho que o Grêmio vai sair campeão. Citar os destaques individuais, as jogadas que vem dando certo, o bom momento. Mas não vejo praticamente nada disso.

 Resta a nós, torcedores, seguir o péssimo discurso do exmo. Odone e acreditar na camisa, na imortalidade, na "coperice" do Grêmio. Que, em algum momento do jogo de hoje, ou de algum futuro, acenda aquela fagulha que só o Grêmio tem e que a gente levante essa taça contra tudo e contra todos, incluindo, aí, a lógica.

 Hoje é o clássico "jogo jogado", mas é só a metade do caminho até a copa. Que na outra metade, o Grêmio consiga ser aquele time meia boca mas aguerrido, que vez em quando apronta contra os favoritos. Que seja na trava das chuteiras e no grito do torcedor.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Em 2012/1 a Copa do Brasil é a Nossa Cara!

Iniciando, vou explicar o porque do título polêmico para esse post, fazendo alusão a campanha de Marketing do Grêmio em 2009 para a Libertadores da América, na qual nossa equipe estava invicta na competição (apenas enfrentando adversários "capengas") até a fatídica derrota para o Cruzeiro na semifinal. Pois bem, digo que a "Copa do Brasil é a nossa cara" para esse primeiro semestre pois, nenhuma outra imagem é capaz de se formar em minha mente senão a do Gilberto Silva levantando a taça da Copa do Brasil em um Olímpico lotado, com a torcida em prantos gritando "Pentacampeão!".

Teremos que ser fortes, tanto para soltarmos aquele grito de apoio aos 47 do segundo tempo quanto para segurarmos o xingamento na hora em que Vanderlei Luxemburgo se equivocar em uma substituição e acabar prejudicando a formação tática do time, pois sabemos da equipe limitada que o Grêmio possui, ainda mais após as recentes lesões, mas não podemos esquecer que este é o último ano em nosso amado estádio, que foi palco de tantas glórias (e também de algumas tristes lembranças) e ele merece receber pelo menos uma grande volta olímpica esse ano, seja pelo Gauchão, pela Copa do Brasil, pelo Brasileirão ou pela Sulamericana (quem dera se fosse em todas essas, não?).

Como todos sabemos, o Grêmio está desde 2001 sem ganhar um título de expressão enquanto que, do outro lado da cidade, tem gente se dizendo "Campeão de Tudo" e, como não me agrada a ideia de pensar que existe algum sapo enterrado no campo do Monumental, venho evocar o ESPÍRITO IMORTAL que todos nós, torcedores do Tricolor de Porto Alegre, temos ligado em nossas almas e, além disso, a sensatez para gritar "A COPA DO BRASIL É A NOSSA CARA!" e levar o time que amamos a enfrentar quem quer que seja (São Paulo, Cruzeiro, Palmeiras, etc.) para trazer a honra de volta ao Estádio Olímpico, no ano de sua despedida.


Por

JEFERSON FREIRY

terça-feira, 17 de abril de 2012

Mário Fugindo pra Rússia

Ainda ontem lí boatos e hoje acabei por escutar no rádio a repercussão sobre a possível saída de Mário Fernandes para o futebol russo, rumo ao CSKA.

Ainda no lançamento dos novos uniformes da Topper há semanas atrás fiquei imaginando o quanto talvez ele ainda nos renderia. Pra mim tudo que se deve render é dentro de campo. Não me interessa um cofre cheio pra comprar jogadores de nível mais baixo enquanto poderosas promessas vão se indo pelos confins da Europa.

O Mário tem tudo pra ser um grande ídolo, assim como tem ombros que tem tudo pra serem do Sorondo.

Acho que sou uma das pessoas mais em cima do muro quanto a venda do Mário Fernandes. O que pensaremos se vendê-lo e ele despontar como um dos melhores da atualidade? E o que pensaremos se não o vendermos e repentinamente ele voltar [novamente]  pro departamento médico e sem mais nem menos decedir largar o futebol? Nesse segundo caso teriamos nos livrado de uma BOMBA e lucrado muito, enquanto no primeiro caso nos lamentariamos e arranjariamos um dirigente pra culpar por não ter vendido quando pode, e convenhamos que o valor a ser pago pelo Mário é um tanto quanto alto para um jogador de sua posição.

Enfim, acho que essa imagem do Mário nos deixa ter as interpretações necessárias, ou não... sei lá, só tava a fim de postar essa foto dele com o dedo no nariz.


domingo, 15 de abril de 2012

Calem-se!

Há quem tenha criticado demais a contratação do Tecnico Vanderlei Luxemburgo para o nosso Grêmio. Eu mesmo fiz um post aqui onde disse "pedimos um técnico com a cara do Grêmio e a direção nos traz esse carioca" e pedi para que sua competência me fizesse morder a lingua. Não me sinto inteiramente satisfeito ainda por uma simples razão: Não tivemos partidas contra times 'grandes' e que realmente podem ser batidos de frente.

Tento não acreditar que via "gremistas" torcendo contra o próprio clube para que Luxa fosse demitido cedo em sua chegada. Aqui é o GRÊMIO!

Não importa quem é o adversário, quem é nosso treinador, quem é nosso elenco, quem nos preside ou ainda qual for a marca estampada ao lado direito de nossa camisa. Não existe circunstância plausível para torcer contra o Grêmio.

Se somos uma torcida exigente existe um simples fator que resume toda cobrança que fazemos: Nossa história.

O Grêmio é muito maior do que tudo que viemos somando nos últimos anos, mas existem coisas incompreensíveis de serem tocadas dentro de nossas condições. Com ainda SEIS desfalques importantíssimos depositados dentro do departamento médico não podemos esperar que nossos reservas e reservas dos reservas rendam o mesmo que quem o Grêmio gastou milhões de dólares pra obter.
Só me resta pensar que alguns desses corneteiros são gente que nunca chutou uma bola na vida.

Mas buena, o próximo agora a ser afundado é o Canoas. Que venha mais uma goleada, que nosso elenco extrapole seus limites e junto ao Luxemburgo nos surpreendam e façam cada corneteiro calar sua boca.

ADELANTE, GRÊMIO!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Os Grêmios de Luxa

Um Grêmio invictos há 7 jogos.
Um Grêmio que dá um banho de bola no Novo Hamburgo.
Um Grêmio que vence um Grenal com muita superioridade.
Esse é o Grêmio de Luxa.

Um Grêmio que é eliminado do Gauchão pelo Caxias.
Um Grêmio que vence mas nunca convence no Estadual.
Um Grêmio que sua (e muito) para superar os fracos adversários da Copa do Brasil.
Esse também é o Grêmio de Luxa.

Desde sua chegada no Olímpico, o retrospecto de Luxemburgo é impecável. 11 jogos, sendo eles 9 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota. 28 gols a favor e apenas 9 contra, mesmo com todos os problemas defensivos e ausência de jogadores.
É uma campanha para torcedor nenhum botar defeito. Ou será que não?

O Gauchão é um campeonato de nível técnico muito baixo, destacando-se apenas alguns times do interior vez ou outra. O Caxias, que no 1º turno foi campeão, decaiu muito. Já o Canoas, que estava praticamente rebaixado, agora briga pelo título da Taça Farroupilha, o que só reforça a instabilidade da disputa.
O Grêmio segue vencendo, mas não convence. O que leva a pensar como será quando enfrentarmos um time bem montado, com qualidade técnica e jogadores habilidosos. E os jogos pouco inspiradores na Copa do Brasil só servem para aumentar a dúvida.

Sendo justa, as inúmeras lesões também não contribuem em nada com a equipe. Maldito azar que vem nos perseguindo há anos e parece que piora cada vez mais. E como se não fosse suficiente o número de desfalques, desde o começo do ano ouvimos promessas da contratação de um zagueiro e um Camisa 10 que, ao que tudo indica, não irão se concretizar.

O que nos resta é lutar com o que temos e tentar reeditar as ótimas atuações. Se foi possível contra o Inter, por que não pode voltar a acontecer? Já temos prova do que o time é capaz, então não há porque perder as esperanças. Afinal, boas notícias são raras mas também existem: Miralles voltou muito bem na sua reestreia, Bertoglio parece ter reencontrado o futebol das primeira partidas, que encantou a todos, e Felipe Nunes foi uma grata surpresa do jogo desse domingo.

Nem tudo está perdido, tampouco algo está garantido. Será necessário muito trabalho e, por que não, um pouco de sorte, para variar.
Espero que o Grêmio de Luxa encontre seu caminho e consiga transformar o regular em bom, o bom em ótimo.
E o ótimo em vencedor.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

É Chegada a Hora

Depois de muitos jogos, o Grêmio perdeu com o a Velha no banco. Era óbvio que esse momento chegaria e, menos mal, foi num jogo que "valia nada". Por mais que possa tirar a nossa possibilidade de decidir uma eventual final em casa, decidir uma final de Gauchão fora é o de menos, ainda mais para nós.

Agora é o momento do sangue nos olhos. Tenho minhas dúvidas se a Velha tem capacidade de eriçar os jogadores de tal forma, mas, se ainda não tem, tá na hora de aprender a ter. Os gremistas, da torcida à comissão técnica, aos jogadores, até àqueles quero-queros que ficam no limite das riscas de cal, parecem não ter entendido ainda que esse é o último ano de um dos estádios mais históricos do continente americano. Essa é a última Copa do Brasil do Olímpico.

Copa do Brasil que, desde que nasceu, é nossa. O Grêmio é um dos maiores vencedores dessa competição com gosto único, o time que mais vezes chegou à final, que mais tempo ficou invicto nessa competição - só fomos conhecer uma derrota na Copa do Brasil em 1992. Não há como pensar em outra maneira de começar a despedida do Monumental além de uma conquista da Copa.

Estamos desfalcados em todos os setores, perdemos o jogador que era o eixo técnico do time, vamos para o campo do Ipatingão com uma derrota na mala de garupa que carregamos desde Satolep. Mas nada disso deve importar hoje. Hoje nós temos que vencer, de preferência, com dois gols de vantagem. Hoje, temos que voltar a ser o Grêmio vencedor, que bota medo no adversário quando joga uma Copa do Brasil. Hoje temos que voltar a ser Grêmio.

terça-feira, 3 de abril de 2012

 
★ - 31 de outubro de 1934  ✟ - 03 de abril de 2012

"Joguei com Pelé, Jair Rosa Pinto, veludo, geraldo Scotto, Pepe e Zito e não fiquei lá porque sentia muita saudade do churrasco, do chimarrão, do minuano e do Grêmio"


Isso é um ídolo.

Impressões da Noite Passada

O Decorrer da Noite


Ontem esperava ter uma boa tarde e ótima noite. Desde cedo tudo que estava querendo ver era como seria a nova camisa do Tricolor.
Fiz rituais normais pra grande parte da torcida que sempre vai a qualquer evento/jogo no Olímpico, como passar no Posto BR, passar no bar do Faísca, entrar no pátio do Monumental pelas catracas de pedestre, desviar o caminho até a Grêmio Mania (mesmo não comprando nada), comer um pastel no bar da Dª Bete, depois passar o cartão nas catracas do Memorial Hermínio Bittencourt e ficar lá reapreciando cada troféu, bandeira, flâmula, fotografia, pintura, camisa e até mesmo a máscara mortuária do arqueiro mais lembrado de nossa história, grande Eurico Lara.

Saí de casa com o pensamento apenas no novo modelo da camisa que estava para ser lançada, mas depois de chegar a Porto Alegre fiquei pensando quantas ainda serão as vezes que farei estes clichês ainda esse ano? Quantas vezes tu, torcedor, fará isso antes que 2012 acabe? Em 2 meses terminará o semestre e menos de meio ano será o que ainda teremos de nossa Santa Morada azul, preta e branca. Cada um de nós tem suas particularidades e lembranças a levar desse lindo lugar que tantas alegrias carrega em sua história e que breve nos deixará.

O evento começou aparentemente tranquilo, com um pequeno vídeo, mas foi apenas necessário nosso amigo Anonymus cumprimentar a nosso Presidente Paulo Odone e o prefeito José Fortunatti para que as vaias em peso viessem das arquibancadas. A origem delas pra mim não é surpresa, ou alguém esperava que o pessoal da área VIP as puxassem?

Não escrevo pra defender torcida, partido, presidente, povão ou os mais avantajados financeiramente. Não acho que é o mais correto apenas largar vaias ao vento, como a grande maioria fez ontem. Acho que o Odone merecia direito de resposta, mas mais uma vez, tendo o microfone em mãos não o fez. Ao contrário, Paulo Odone praticamente pediu mais vaias ao comparar o atual momento a 83, quando o Grêmio saiu vaiado e acabou por ser campeão do mundo em Tokio. Mais uma vez falou em imortalidade em um discurso maçante e não faltaram bocas para vaiá-lo.

O representante da Alpagartas deu um discurso mais agradável para a torcida presente do que o dito Paulo Odone, mas passando mais esse episódio lamentável entre ele e torcida devemos lembrar o resto da noite, onde não faltou menção a história do Olímpico e daquele time Supercampeão Gaúcho e Campeão Sul-Brasileiro de 1962.

O Uniforme


Tem gente que gostou e como sempre tem os que não gostaram. Particularmente achei o uniforme lindo por um simples motivo: É A CAMISA DO GRÊMIO. Não preciso mais razões do que esta pra gostar da camisa.
É estranho apenas ver o Banrisul escrito em preto e não em branco, mas isso é algo que vamos nos acostumar. Aposto que em menos de 2 meses ninguém mais estará reclamando. Tá linda essa camisa. E quem ficar reclamando muito da camisa é porque não está interessado em futebol.


domingo, 1 de abril de 2012

Pensamentos pós-jogo


Não pude assitir o jogo e no transito tive de me contentar com a transmissão da Rádio Gaúcha e apenas durante o primeiro tempo, mas creio que foi o suficiente para resumir o jogo em que o Grêmio jogou sem efetividade, ou melhor, nem dá pra dizer que o Grêmio jogou. Foi algum outro time com jogadores que não fazem idéia da camisa que estão usando, e isso inclui a chuteira salmão do Gabriel. Pra mim jogador do Grêmio tem que usar chuteira preta sem frescura e o mais colorido que chegue seja uma azul com detalhes em branco, mas salmão (que também não é cor, é peixe, mas vai saber o nome disso) é um tanto quanto desligamento entre o clube que se está atuando e sí próprio.

Ficou evidente que Kléber dá uma certa "gana" a mais para nossas partidas. Precisamos de seu entrosamento com Moreno e Bertoglio no meio campo para dar a movimentação que desafoga nossa dupla de ataque.

Enfim, não quero apenas ficar a atirar pedras em quem quer que sejam os culpados. Prefiro apenas pensar nesse momento de stress que nem lembro ao certo a última data em que haviamos perdido uma partida.

Tem gente que reclama da autação do elenco quando ganha, mas por mim tanto faz. O que me interessa é ganhar. Apenas jogar bonito nunca fez de ninguém campeão, e é isso que eu quero pro nosso time e é isso que espero que todos queiram, GANHAR.

Mais uma vez, apenas sigamos apoiando o Grêmio. Não nos liguemos como defensores de grupos dentro de nosso grupo. Seja partido político, torcida ou seja lá o que for. Sem a fé nunca virão títulos!

Em outras palavras, SEJAMOS GRÊMIO

Adelante, comancheros! 


 
PS.: Mais uma vez a Arena

Hoje por obrigatoriedade tive que me deslocar de São Leopoldo para Porto Alegre e antes de chegar na Estação Aeroporto me curvo pelas janelas do trem para poder espiar as máquinas que constroem nossa Arena e para meu espanto já é possível ver parte da contrução através dos vagões.

Não quero entrar em detalhes hoje sobre até onde vejo benefícios em destruir o Monumental pela contrução da Arena - porque como bom saudosista é o primeiro fato que me vem antes mesmo da inauguração de nossa nova casa - apenas quiz compartilhar com vocês e dizer que como queria que todos os planos de nosso clube dessem certo como este que em poucos meses veremos se concretizar no Bairro Humaitá.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Que os Deuses do Futebol Ajam Por Nós

Quanto ao caso Kléber, creio que não direi mais do que todos vem dizendo em seus blogs, twitters e demais meios de redes sociais.
A covardia do jogador Léo Carioca, que não sei em qual esporte esse tipo de chegada é permitida, que mesmo com o próprio Kléber "o perdoando" sabemos que um jogador assim só tem essa liberdade pelo que viemos discutindo desde ontem, a falta de atitude de quem administra nosso futebol estadual. Não é de hoje que os clubes menores do Rio Grande do Sul vem descendo a lenha em jogadores da dupla GRE-nal e nada é feito. A única razão de Grêmio e o SCI 2006 utilizarem seus elencos principais é porque não quer perder uma competição que seja para o outro e por consequência acabam perdendo seus melhores jogadores em lances desnecessários e se prejudicando a nível de ter que pagar salários de MEIO MILHÃO AO MÊS a um jogador que não pode atuar. Em outras palavras, se Kléber ficar 3 meses em casa terá ganhado UM MILHÃO E MEIO. Não estou julgando Kléber, apenas reassaltando o quão grave será para o clube tal perda.

E agora falando sobre o jogo de ontem, fizemos apenas o que se esperava que o Grêmio fizesse ante um time como o Cruzeirinho de Porto Alegre, vencer.


Seria clichê demais eu dizer "nada nunca foi fácil pro Grêmio", mas espero dentro de algumas semanas estarmos comemorando o título da Copa do Brasil dizendo que nem mesmo o dano na canela do Kléber foi suficiente para nos tirar esse título. Tudo que nos resta agora é acreditar e apoiar o que temos. Que os deuses nos acudam!

quinta-feira, 22 de março de 2012

A minha casa

É um assunto repetitivo, mas não consigo fugir dele, e provavelmente assim será pelo resto do ano. Considerando o fraco desempenho da esquadra tricolor na noite de ontem, resolvi falar sobre isso mesmo. Porque não tem como ir ao Olímpico, e depois sair do Olímpico, meia hora após o término da partida, sem lembrar que no fim do ano isso acabou.

Eu sei que, teoricamente, o novo estádio será melhor pro Grêmio. O Olímpico está dando prejuízo, e a melhor forma que encontraram para mudar isso, foi botar o Olímpico abaixo e construir um estádio novo. Infelizmente, já passou o momento de reverter esse quadro e chegou o sempre triste momento de conformar-se.

Não vou deixar de ser gremista por causa da troca de estádio, ou porque o bairro do meu estádio - sim, porque o Grêmio, o estádio do Grêmio e tudo o mais que o envolva, é meu e do resto da torcida; especialmente sócios - será outro. Mas não é assim para deixar cinquenta e oito anos de história de lado, pra não falar na vida que eu passei lá.

Eu sei que o novo estádio gremista será moderno, confortável, atrativo comercialmente e, logo, trará lucros. Mas, me desculpe quem discorde, futebol é tudo menos isso. Sempre que vejo falarem do estádio novo, o que eu sinto é FRIO. Um estádio frio, sem áurea alguma, apesar das projeções para transformá-lo em um caldeirão. O Olímpico tem todos os motivos físicos para não ser um caldeirão e, no entanto, quantas vezes vimos times gigantes sendo fervidos lá dentro?

Enfim, a cada dia que passa, o fim de uma era sensacional se aproxima. Não consigo pensar nisso sem derramar uma lágrima de pesar e precoce nostalgia. Mas, felicidade, "torcedor" de sofá: o teu conforto tá chegando! Traga a tua ausência de HUEVOS para junto dos verdadeiros torcedores.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Chegando a Arena e se Indo o Olímpico

Ontem a noite foi distribuida abertamente a notícia de que o Grêmio já tem acordo com o clube que enfrentará em um amistoso na inauguração da Arena. Ninguém de fora dos âmbitos mais secretos e sigilosos do clube sabe da informação exata de qual será o clube. Tudo que sabemos é que será um dos 8 finalistas da maior competição continental européia.

Ainda na noite de ontem nosso conhecedissimo Lucas Leiva fez uma pequena campanha no Twitter mostrando sua vontade de jogar no amistoso de estreia de nossa Arena, intercedendo por uma partida entre Grêmio e o inglês Liverpool.

Há quem diga "Ah, seria uma boa chamarmos o Mazembe...", mas nem a pau, Juvenal! Seria uma atitude tão mediocre quanto a do clube que fez uniformes inspirados nos do Ajax de 95. Não temos motivo pra chamar um time sem a mínima tradição apenas por ter vencido aquele que podemos vencer em qualquer final de semana em jogos pelo Gauchão.

Independente do clube que viesse sei que teriamos uma boa visibilidade, tanto no Brasil, quanto nos noticiários europeus.  O Grêmio precisa representar sua nova casa com a mesma grandeza que fez com que ele chegasse a ser tudo que se tornou.

A grandeza do clube sempre esteve diretamente ligada a suas moradas. Que não seja diferente na Arena. Essa incrível obra que vemos cada dia mais se concretizando tem tudo para nos dar meio século de conquistas, como tivemos na Baixada e no Olímpico Monumental. Por mais que seja contra qualquer desfeito que desejem fazer com nossa casa atual, reconheço e afirmo: A contrução da Arena será avanço para o clube.

Como disse o amigo João em seu blog "O Grêmio é a torcida quem faz". Que todos ofereçamos um glorioso ano de despedida a esse estádio quinquagenário que tantas alegrias e conquistas verdadeiras nos deu, que é o Olímpico Monumental e que a Arena seja tão vitoriosa quanto ele foi.


Adelante, comancheros!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Até quando vale a pena levar o clubismo em conta?

Buenas, tricolores!

Primeiramente, venho pedir as mais sinceras desculpas pelo fato de não ter postado na semana passada, mas meus afazeres profissionais e acadêmicos tomaram mais do meu tempo que havia inicialmente planejado, vamos então ao texto dessa semana!

ATÉ QUANDO VALE A PENA LEVAR O CLUBISMO EM CONTA?

Nesta semana a cidade de Porto Alegre está passando por alguns momentos de aflição, seja pelas enchentes que tomaram a cidade no dia de ontem, onde parece que, por causa das chuvas que teimaram em não vir nos primeiros meses do ano, São Pedro resolveu compensar tudo em dois dias de chuva torrencial, ou então pela novela "Andrade Gutierrez e a Reforma do Beira-Rio", esta última que já está paralisada a 265 dias, sendo que estamos há quase 2 anos para realização da Copa do Mundo em nosso país.

Chamo a atenção sobre a questão envolvendo a assinatura do contrato para dar início às obras de reforma não no sentido de "tocar um flauta" com nossos rivais, mas sim pois Porto Alegre está correndo o risco de perder o estádio que sediaria os jogos da Copa na cidade, caso o Beira-Rio não venha a ser concluído a tempo (ou então nem seja iniciada a reforma) e a Arena, que não tenho dúvidas que será entregue ao final deste ano, não seja escolhida como "Plano B" para os jogos da Copa do Mundo.

Este seria um ótimo momento para deixar o clubismo de lado e exaltar o nosso Bairrismo, aquele sentimento odiado por todos acima da linha que separa Torres do litoral catarinense, e cobrarmos uma posição tanto da Andrade Gutierrez quanto dos Governos Municipal, Estadual e  Federal, já que não podemos deixar esse grande momento que a cidade de Porto Alegre (e arredores) passará dentro de alguns anos, que sem dúvida deixará uma marca totalmente positiva para nossa população. Se for na Arena, melhor, mas se não for, vamos comemorar a Copa no RS como se fosse um título contra algum time grande do "eixo". Pois, no momento, todos estão duvidando do potencial de Porto Alegre, que pensam estar espelhada na "enrolação" entre Inter e AG.


Por

Jeferson Freiry 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Grêmio 5x0 NH

"Em time que tá ganhando não se mexe." Os ditados não podem vir de lugar nenhum.
 O Grêmio foi superior no Grenal, venceu e convenceu. Depois não voltamos a ter uma atuação daquelas.
Coincidência ou não, ao repetir o meio campo daquele jogo, o resultado foi uma goleada por 5x0 no Novo Hamburgo, finalista do primeiro turno da competição e que estava invicto por 11 jogos (perdeu o Gauchão nos pênaltis).

Não podemos pensar que todos os problemas agora estão resolvidos, mas podemos sim vislumbrar um bom caminho, por onde o time parece estar indo. Pelo jeito, Luxemburgo já enxergou que essa formação consegue se aproximar do "ideal", com as peças que temos atualmente. O Grêmio esmagou o Novo Hamburgo e fez um segundo tempo de encher os olhos.
Não sei se superioridade define o que aconteceu ontem. No primeiro tempo o time estava meio devagar, melhor, mas não empolgante. O vestiário foi o fator decisivo da partida, e depois do intervalo outro time voltou a campo. Um time brigador e muito qualificado, que nos trouxe muitos pontos positivos em relação aos jogadores.

Werley quase não foi exigido, mas ao menos não me pareceu pior que os zagueiros que já temos no grupo (eu esperava um jogador pavoroso, dadas as críticas que ouvi de gremistas que supostamente já o haviam visto jogar).
Gabriel parece ter tido uma melhora, comparado às atuações anteriores que não vinham sendo nada boas.
Souza... Souza foi uma BAITA contratação. Dá velocidade e qualidade ao time e chegou até a fazer um gol, que vinha merecendo pelas ótimas atuações. 
Marco Antônio, quem diria, vem melhorando.
André Lima fez um ótimo jogo, se movimentou, roubou bolas e não tropeçou nas próprias pernas quando estava com ela. Fez gol, armou jogadas e foi muito aplaudido pela torcida. As entrevistas pós-jogo ontem dão conta de que ele estava (e ainda está um pouco) acima do peso, talvez por isso estivesse jogando tão mal, lento, quem sabe. Só sei que se mantiver o futebol de ontem, ele será um ótimo jogador pro grupo.Torço por ele.
Kleber dispensa apresentações. Não tenho muito o que falar além de que ele é um jogador excelente. Ataca, busca o jogo, não se esconde e marca muitos gols. Com medo de soar meio Odone, arrisco dizer que ele "tem a cara do Grêmio". Já caiu nas graças da torcida e não é pra menos. Espero que ele permaneça aqui por muito tempo, sendo feliz no Grêmio e fazendo felizes também os torcedores.

Deixei para falar do Bertoglio por último porque ontem fiquei sem palavras. Antes do jogo eu pensava que não podia me empolgar demais com ele, que alguns minutos de partida não podem fazer com que um jogador se torne a solução de um time inteiro. Mas... é completamente impossível não se empolgar com ele. Que jogador espetacular! É o tipo de cara que dá prazer de ver jogar. Ele é agudo, não tem medo dos zagueiros e ontem também mostrou que joga pro time. Sofreu a falta do terceiro gol, participou diretamente do quarto e marcou o quinto. Isso com mais ou menos 30 minutos de jogo. Pra mim ele já é titular indiscutível. Posso estar me precipitando, mas não vejo por que deixar um jogador de qualidade no banco apenas porque ele é novo no grupo. Acho que, com o pouco tempo de jogo que ele tem, já mostrou muito mais do que o suficiente para merecer uma chance na equipe titular. Luxemburgo insinuou ontem que ele briga por vaga com o Moreno. Será a típica "dor de cabeça boa" para o técnico.

Agora o Grêmio pega o Veranópolis pelo Gauchão, dia 18/03, no Antônio David Farina.
Minhas expectativas para o jogo? Encerro o texto como comecei:
"Em time que tá ganhando não se mexe."


quarta-feira, 7 de março de 2012

"Na camisa"

Mesmo jogando melhor durante todo o primeiro tempo, o Grêmio esteve acomodado e não definiu o jogo quando pode. Como não poderia deixar de ser, o modesto River Plate-SE fez o seu tento no fim da primeira etapa. E então começou o filme de terror.

O Grêmio simplesmente não entrou no segundo tempo. Com os laterais e o Fernando - que, além de tudo, teve que jogar de novo por dois volantes - tentando levar algum perigo à defesa do time sergipano, e um Kleber solitário no meio de cinco marcadores, o resto do time parecia simplesmente estagnado. Ao invés de movimentação para achar espaços no meio do ferrolho do River genérico, os nossos meias esperavam a bola no pé e o Moreno, talvez por lesão, parecia tentar virar mandioca.

Não bastasse isso, o nosso zagueiro titular, solução dos problemas, resolveu dar as caras: Naldo entrega um gol para o atacante do time adversário que renderia espancamento em campos da várzea.

Mas, mesmo com dois gols contra, o Grêmio conseguiu virar "na camisa". Digo entre aspas, porque ficou claro que os atletas do modesto time adversário não tinham mais pernas, tiveram de parar de jogar. Se tivessem uma estrutura e preparação um pouco melhor, era provável que o Grêmio saísse de campo com mais uma derrota frente um time medíocre em 2012.

Sinceramente, quero nem ouvir as entrevistas do nosso diretor de futebol e presidente. Só o que eu quero é que tragam, com urgência, um zagueiro e um meia-armador BONS, INCONTESTÁVEIS. E que o Luxemburgo contrarie todas as minhas expectativas.



PS.: Aparentemente, a boa notícia é Bertoglio. Parece que acharam um belo jogador, agora é esperar que ele confirme a impressão e que não deixem ele ir no meio do ano, como de praxe.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Que Venha o Penta!

Tivemos o Caxias como campeão do primeiro turno de nosso ruralito. Quem não pensou que alí seria o Grêmio após aquela vitória maiuscula sobre os símios? Como disse a amiga e colega de posts, Tainá, temos "ataque de seleção e defesa de time de bairro". Claro que estou sendo um tanto quando exagerado nessa colocação também, mas fica evidente a falta de qualidade de nossa defesa (com excessão de Victor, que parece estar voltando a sua velha fase desde o GRE-nada) quando comparada a nossa dupla de ataque Marcelo Moreno e Kléber. Esses são dois jogadores que valeram cada centavo de sua contratação.

Nesse domingo voltamos a campo pela primeira partida do segundo turno do Gauchão contra do time do Cerâmica. Há quem queira dizer "Gauchão Coca-Cola", mas pra mim é frescura. Podem por a grife que quizerem, ainda será nosso eterno petisco de começo de ano. Petisco esse que é tudo que vemos levando desde 2001, quando ainda tinhamos Danrlei em nossos arcos, MAS NESSE ANO SERÁ DIFERENTE! Esperamos que seja diferente. Torcemos para que não seja apenas nosso arqueiro que esteja voltando a boa forma, mas que o Grêmio esteja voltando a seu velho vício de erguer taças competição após competição.


Que as contratações que estão a chegar demosntrem tanto trabalho quanto Marcelo Moreno e Kléber vem demonstrando e voltemos ao clima de vitórias.

Adelante, comancheros!


quinta-feira, 1 de março de 2012

O Peso da 10 Tricolor

Buenas, tricolores!

Começa hoje a minha participação junto ao pessoal do Blog Grêmio Campeão Acima de Tudo, onde expressarei minha opinião sobre assuntos relacionados ao nosso Imortal Tricolor.

Iniciarei criando uma discussão sobre a necessidade de um camisa 10 no time do Grêmio, já que o jogador que veste esta numeração é tido como referência na escalação de uma equipe:

O PESO DA 10

Quem acompanha noticiários futebolísticos, volta e meia se depara com alguma manchete sobre tal time estar em busca de um camisa 10, uma referência para a distribuição do jogo e coisas do gênero. Algo que fatalmente afeta nosso Grêmio  atualmente, após a saída do inconstante Douglas, que foi ser o camisa 15 no time do Corinthians.

Arrisco-me a dizer que a camisa 10 do Grêmio é tão importante quanto a do Santos, talvez a mais importante das camisas 10 brasileiras, já que foi vestida pelo, apontado por muitos, o melhor jogador de todos, o Rei Pelé. Pois, quando pensamos nos jogadores tricolores que já vestiram esta camisa, em questões de títulos, logo vem à mente Carlos Miguel, em 1995, Paulo Cesar Caju, no Mundial de 83 ou, mais recentemente, Marcelinho Paraíba, no início desta década (e último título nacional), Tcheco (talvez o último que tenha merecido vestir o manto), Roger (em sua curta passagem) e até a maior revelação do tricolor, o Ronaldo Moreira (Vulgo Ronaldinho Trairúcho), vestiu a 10 quando passou por aqui.

Apesar de passarmos por um momento de indefinição no que diz respeito ao jogador do plantel ou contratação que merecerá vestir o manto sagrado com a numeração 10, temos que acreditar que o Departamento de Futebol, juntamente com a experiência de Vanderlei Luxemburgo, que possui as credenciais necessárias para apontar um bom jogador, vão buscar a melhor alternativa dentre as possíveis para selecionar o novo maestro tricolor, que comandará o time nas competições deste ano e, quem sabe, no torneio de estreia da Arena.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Surpresa e Frustração

Pode-se dizer que esse é o Gauchão mais surpreendente dos últimos anos.
Quem imaginaria, no início do campeonato, que haveria uma final de turno com a ausência da dupla Grenal? Essa final apenas dá continuidade ao que já vinha acontecendo na fase de grupos: os times do interior vencendo, e não apenas na sorte, mas demonstrando qualidade.

Seria injusto dizer que o Grêmio mereceu a classificação mais do que o Caxias. Mas também seria injusto dizer que não mereceu. O time evoluiu nitidamente nas 2 partidas após a saída do técnico Caio Jr, mais do que em todas as partidas comandadas pelo mesmo. Foi o suficiente para vencer o Inter (e com muita superioridade). Mas não foi suficiente para vencer o Caxias.
O Grêmio não fez um jogo ruim, longe disso. Apesar do problema de errar muitos passes, o time estava marcando no campo do adversário, marcando a saída de bola e pressionando. Marcou o gol no momento em que estava muito melhor na partida. Até o gol do Caxias, no fim do jogo, a bola aérea não vinha sendo um problema, ao contrário do resto da temporada. Saímos na frente, jogando melhor e merecendo o placar, que se manteve até quase o final do jogo.
Mas um time não joga uma partida sozinho. Do outro lado, o Caxias mostrava muita vontade de vencer e, sim, qualidade. Enquanto isso, Marco Antônio e Marquinhos sumiam do jogo.
Não há necessidade de contar toda a (trágica) história do jogo, pois presumo que todos já saibam de cor. Apenas gostaria de deixar registrado que, ao contrário do que dizem, não acredito que pênaltis sejam loteria ou questão de sorte. São resultado da qualidade dos jogadores e de treino.

Ficar fora da final de um turno do Gauchão não é insignificante, é vergonhoso. Às vezes campeonatos estaduais são ridicularizados por serem fracos, e é justamente por isso que é inaceitável cair tão cedo.
Ficou mais evidente do que nunca a necessidade de mais reforços e de repensar o time atual. Apesar de ter feito um bom Grenal, Marco Antônio não pode ser o titular do meio campo de um time que quer ter grandes pretensões. A zaga segue fraca e o meio campo não abastece os atacantes, que precisam voltar a todo momento para buscar a bola.

Muita coisa precisa ser repensada para o ano inteiro que ainda temos pela frente. Seguimos esperando (embora sem muita esperança) que a direção tome atitudes.
2012 ficará marcado na história do Grêmio por diversos motivos. Espero que um deles não seja um time sem nenhuma conquista.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Então... vamos falar de futebol?

Aparentemente para os co-irmãos símios agora o que importa é falar "vocês estão há mais de 10 anos sem título" pra mascarar seu vexame em casa. Não tem desculpa. Não tem explicação sábia ou mais prudente do que aceitarem que O GRÊMIO DEU UMA AULA DE COMO SE JOGAR FUTEBOL em pleno aterro/ remendão/ chiqueiro... sei lá como chamar esse amontoado de tijolos e lodo.

Desde o primeiro tempo o elenco mostrou a que veio. Não sei até quando os superiores dos quais a torcida é dependente vão ostentar a ideia de que Roger Machado não tem tudo que precisamos num treinador. Ficou evidente sua intervenção no time para o clássico e tão boa foi sua escalação que não me recordo de um jogo que o Grêmio tenha demorado tanto para fazer seus câmbios.

Continuo pisando firme ao dizer que Roger ainda fará muito mais hitória no Grêmio (além da espetacular que já possui como jogador) do que qualquer técnico com grife que Paulo Odone traga em sua administração. Administração essa que dura apenas até o final deste ano e que espero eu que nunca se repita.

Poucos se recordam, mas Roger só foi contratado a pedido de Renato, enquanto estava reabilitando para ir a Libertadores um time que anteriormente temia o rebaixamento. E ainda temos que aguentar comentários de comentaristas (com o perdão da redundância) na RBS dizendo "Será que Luxemburgo está orientando Roger pelo celular"... AI MEU SACO, NÉ?

Bem, e apenas para finalizar minhas impressões sobre o jogo um recado aos amigos que ficaram a semana toda dizendo "Minha nossa! Com esse time seremos rebaixados! Só não sei de quanto vamos perder pras xitas!" e depois vem com o papinho mediucre de "ISSO É IMORTAL!"... ATÉ parecem que não sabem o que é um GREnada. Não existe jogo ganho sem jogar. De torcedores como vocês o Grêmio não precisa. Aliás, pra torcedores vocês não servem. Arranjem outra forma de ganhar seguidoresinhos no twitter com seus fakes oportunistas. Lembrem-se que vocês são tão mediucres quanto essa porcaria de impressa que temos no estado.

Uma ótima sexta-feira, amigos! Já vimos do que nosso time é capaz. Com os reforços que estão chegando não devemos esperar nada menos de 97% do que vimos nessa partida de meio da semana.
ATÉ!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PRÉ-JOGO

LÉO GAGO. KLÉBER. ABRAÇO, AMARGOS!

Um Parasita Atrás do Outro

 Véi... na boa... QUE MERDA TÃO FAZENDO COM O GRÊMIO??? A torcida diz "queremos um treinador aguerrido em nossa casamata! Queremos alguém que se identifique com o clube e vibre com cada gol tanto quanto cada torcedor apaixonado pelo Grêmio, gritando a beira do campo e se nessessário brigando por esta camisa! Queremos a cara do Grêmio em cada canto desse gramado quando essa camisa entra pro jogo!" e me digam o que acontece? O que o que o que??? VANDERLEI LUXEMBURGO é contratado. Não adianta... podem me dizer "o cara é multi-campeão. Um técnico que já passou até pelo Real Madri. Traz uma bagagem invejável para qualquer treinador!" TÔ NEM AÍ. O que mais temos por aí são técnicos cheios de história e que vivem as custas dos clubes que os contratam e demitem meses depois por não terem dado resultado, e que depois ficam vivendo as custas desses clubes com indenizações e tudo mais. Será que queremos ter esse carioca no comando de nosso Grêmio? No comando desse último ano que esperamos ser tão glorioso para nossa casa que se despede? Não gosto nada da idéia de ter mais um cara interessado no dinheiro do Grêmio, já que sabemos que esse é um daqueles que já sofreu em nossas mãos ao estar do outro lado do campo e tradicionalmente perder tudo que nos tentava, ostenando há anos um menosprezo pela camisa mais gloriosa que o Rio Grande do Sul já viu e verá algum dia.

 Odone, não pense que está fazendo história como "O Presidente que ergueu a Arena". Pra mim você é o presidente que está derrubando nossa história. Colocando todas as glórias que já tivemos abaixo da memória esquecida desse estado e ainda a ofuscando com "A Batalha dos Aflitos".

 A cada vez que venho de carro do litoral para a capital e passo pelas obras de nosso novo lar não consigo pensar em como seremos, apenas me recordo de como já fomos, deixamos de ser, e o quanto o Olímpico Monumental deve estar sentindo falta dessas glórias que tanto conquistavamos. Cada taça que erguiamos ânte o grito de um estádio que mais parecia um leão dando governando na selva.

 Nossa colega Rovana Del Savio optou por não nos acompanhar mais no blog por tempo indeterminado. É compreensivel tudo que deve estar sentindo e os motivos que fazem com que não queira mais postar suas palavras a nós até podermos olhar para as quatro linhas novamente e dizer "Esse é o Grêmio! Estamos devolta para as taças que sempre foram nossas por direito!"

 Pretendo não fazer o mesmo que nossa amiga. Quem me conhece sabe o quanto dou o braço a torcer para as coisas que amo. Assim sou com o Grêmio. Mais uma vez darei o braço a torcer. Confesso: Não torcerei pelo Luxemburgo, não torcerei pelo nosso elenco e muito menos por qualquer pessoa que esteja usando esse nome para se engrandecer. Apenas torcerei pela nossa camisa, como sempre fiz.

E quanto ao GRE-nal apenas vou me reter as palavras do meu sogro: "Não adianta adiar. O negócio é ir lá, ganhar e deu!" - Vamos confiar no GREMISTA que teremos a beira do gramado/ lamaçal, Roger Machado. VAMOS GRÊMIO!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Luxa não!

Ontem, dia 20 de fevereiro, o Grêmio anunciou oficialmente a demissão do técnico Caio Jr.
Apesar de eu achar precipitada essa decisão às vésperas de um Grenal, via-se que o treinador estava enfrentando dificuldades de encontrar um esquema tático, cada  jogo era um diferente. A falta de treinamentos táticos com bola, especialmente da zaga, culminou em sua saída.
Mas e agora? Quem o substituirá?
Gosto muito da idéia da efetivação do Roger, que já conhece os jogadores e pode fazer um bom trabalho. Mas nas especulações o nome que mais ganha força é o de Vanderlei Luxemburgo. Luxemburgo sempre menosprezou o Grêmio, em 2007 na Taça Libertadores ao ser eliminado declarou que preferia perder jogando bonito que ganhar de forma "feia", como o Grêmio costuma fazer. (Leia matéria abaixo)

http://noticiasco.terra.com.co/tecnologia/interna/0,,OI4467853-EI15406,00.html

Luxemburgo no Grêmio é jogar no lixo nossa história, e caso essa contratação desesperada da direção se conclua, seguirei a filosofia do Felipão em 1995 na Copa do Brasil após golpear o Luxemburgo com um soco na cara, que declarou: "Ele vem aqui dizer que mando meu time bater dentro de campo. Aqui ele não manda! Pode mandar lá pra cima, mas aqui ele não manda!"



E se ele for o comandante do Grêmio em 2012, eu deixarei meu manto guardado, e até esse sr. e essa diretoria saírem do clube.

Portanto, caros amigos gremistas, talvez esse seja meu último post.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A sequência

Entramos em campo hoje, com a classificação garantida, pensando em estabelecer a boa fase. Depois da da boa vitória sobre o Santa Cruz e de uma semana inteira para treinar e acertar pequenos detalhes no time, a expectativa é de outra vitória, e de preferência com atuação incontestável.

O calor infernal da capital e o "gramado" sintético do Passo D'Areia são os fatores negativos do jogo. Por mais que todos digam que ter jogo profissional em um campo artificial é ridículo, o senhor Noveletto insiste em manter os jogos lá. Há quem diga que é porque ele tem interesses no Zequinha, mas deve ser só boato de gente mal intecionada.

Não bastando o gramado ser inapropriado para a prática do nosso querido esporte bretão, ainda tem o calor. Com termômetros marcando 37°C na querida capital da Província, 43°C no solo, e com uma temperatura semelhante nas arquibancadas. Enquanto isso, Noveletto provavelmente assistirá em alguma sala com ar condicionado, achando tudo ótimo, tudo bonito... E claro que não se pode contestar ele, o importante é ter lucro.

Essa foi uma semana que deixou a nós, gremistas, otimistas. Além da boa vitória do fim de semana, surgiu a possibilidade de boas contratações para a meia cancha e zaga. Que o jogo de logo mais mantenha esse otimismo. Que emendemos o carnaval das arquibancadas ao oficial.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Vitória do Alívio

Não foi perfeito, mas é difícil criticar um 4x1.

Até que enfim, depois de algumas atuações preocupantes, veio a vitória que todos esperávamos: um placar elástico, com autoridade e pra não deixar margem a grandes críticas. Ainda há muitos erros pra consertar, mas uma goleada é sempre um bom indício de que as coisas estão começando a ir pelo caminho certo.
Além de empolgar a torcida, placares como esse levantam a bola do grupo (principalmente de jogadores como Naldo e Grolli) e dão mais confiança para a sequência do campeonato. Classificando para a segunda fase, talvez a união entre time e torcida comece a se restabelecer com mais força e o Grêmio realmente mostre a que veio.

Temos que almejar nada menos que o título. Mesmo com alguns problemas, o Gauchão é um campeonato que obriga os times grandes a pelo menos chegarem à final. Qualquer coisa abaixo disso já é passar vergonha.

Esse final de semana já tivemos o anúncio de uma contratação. Para amanhã é esperado um novo reforço e ainda não perdemos totalmente as esperanças na vinda de mais um zagueiro e um camisa 10.
Sempre tentando ser otimista, com algumas melhoras pontuais esse time pode, e deve, dar certo.

Essa vitória demonstrou que estamos longe da perfeição, mas também que nada está perdido. Temos tempo e chances de melhorar pela frente.
Espero que aproveitemos cada uma delas.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Os Ratos Que Vem do Aterro

     Ontem a noite estava eu numa infindável caça a ratos na casa. Não sei de onde surgiram, já roeram o pote de comida dos cachorros e já urinaram por boa parte dos cantos por onde passaram. Aparentemente tudo estava em ordem, até aparecer o roedor e começar suas manias estragar os ânimos e só ser percebido depois de toda ruína que foi feita.
     Em meio a madrugada resolvi ligar a televisão e dar uma pequena trégua na caça ao animal e eis que me surge um jornaLEIRO boçal na transmissão com palavras como "Pelaipe pagou vale com a contratação de Giuliano. Só quíz o contratar por ser ex-jogador do internacional. Pelaipe pagou vale em sua última coletiva afirmando que 70% da impressa gaúcha seria colorada e que faz picuinhas inexistentes surgirem na Azenha. Será que ele esqueceu que já foi comentarista da TVCOM?!" além de outras frases que realmente não me recordo, mas que seguiam fielmente seu início com "Pelaipe pagou vale com (...)". Esse pseudo-jornalista foi Ricardo Vidarte do SBT Esportes RS.
     Não é de hoje que nossa impressa é cheia de ratos. Ratos esses que passam as temporadas futebolisticas tentando chamar os olofótes para sí, seja com especulações de contratações fajudas, ridicularização de técnicos, ou ainda achar motivos para apontar problemas totalmente extra campo em personalidades de um grupo dar por fim um jeito de transformar isso numa crise entre torcida e clube.
     Nos últimos jogos do Grêmio foi claro o oportunismo dos "profissionais" do jornalismo esportivo de nosso estado. Casos como o dos problemas pessoais de Douglas com sua esposa, que nem tão recente era, mas foi divulgado em nossos meios de veiculação local APENAS no dia do jogo, etc...
Creio que não sou o único de saco cheio de ver essa imprensa imparSCIal querendo cavar suas tocas em nossa casa.
     Ratos é o que são cada um desses infelizes, todos provindos do aterro do Rio Guaíba. E Pelaipe tem meu total apoio ao tocar na ferida dos mesmos. Lembrar de que ele já trabalhou na TvCom apenas me faz crer que conhece tanto quanto quaisquer outros tudo que acontece por traz das ondas AM/FM, VHS/ VHF de nossos rádios e televisores.
      Além dessa maldita imprensa poderia também aqui citar as pessoas que se dizem gremistas e passam o dia a cornetar e criar falsas notícias on line em redes sociais, como o Twitter, apenas para ganhar mais seguidores. Gostaria que meus amigos não acreditassem em tudo que se diz por aí como tenho visto acreditarem.
     Qual a ratoeira pra esses roedores? Não sei... acho que ninguém nunca soube ao certo. Talvez nosso maior erro é dar o ibope que tanto querem. Nossos olhos devem estar focados naquilo que realmente nos importa e acreditamos. Viva o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense! O resto bobagem.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Não tem cura

Aparentemente, o querido Paulo Odone quer entrar no ramo psiquiátrico. Levou a música que diz que "o Grêmio é um vício que não quero deixar, uma loucura que jamais vou curar" e decidiu mudar isso. Não consigo achar outra explicação para o desempenho dele à frente do Grêmio.

Depois de começar a temporada atual prometendo um ano de despedida digno do Olímpico - sim, eu falando do Olímpico, de novo -, cada vez desmancha mais o time. Jogadores não param de sair, e as alternativas são os guris da base que recém sobem ou jogadores que já mostraram no passado que não tem a capacidade de levar o Grêmio de volta a glórias.

Mas, mesmo assim, eu ainda tenho esperanças. É o Grêmio, não há como agir de maneira diferente. Ainda acho que em algum momento os deuses do futebol iluminarão os nossos jogadores e tudo isso vai mudar para a melhor. A cada novo jogo, vou pensando que venceremos e começaremos a nossa boa fase. E hoje não será diferente.

Apesar dos desfalques nas laterais e, talvez, com o destaque do time desgastado, o adversário não é dos mais perigosos. Já passou da hora de o Grêmio voltar a apresentar um bom futebol, encaixar o time e enfileirar vitórias. Daqui a poucas semanas começamos a disputar a Copa do Brasil, e temos que começar bem. Afinal, queremos todas as Copas.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Xô zica! Vamos Grêmio!


Várias teorias conspiratórias surgiram nesse início de semana, para justificar a maré de azar e incompetência que começou a assolar o Olímpico mais uma vez.
Há muito tempo não tínhamos uma dupla de ataque participativa, que em praticamente todos os jogos tem marcado. Mas primeiro Kleber é acusado de agressão à esposa, ontem Marcelo Moreno se envolve em um acidente de trânsito tosco, em que um Chevette vermelho bate na traseira de seu carro. Kleber está confirmado (até o momento) para enfrentar o Ypiranga amanhã em Erechim, mas o Moreno segue sendo dúvida, primeiramente por estar com uma contusão no pé e hoje apresentava dores no corpo devido ao acidente.

E o caso dos laterais titulares? Mário Fernandes, nosso velocista, foi atropelado no Grenal e infelizmente lesionou o ombro esquerdo, a hipótese de intervenção cirúrgica não foi descartada, inicialmente para por um mês. Júlio César, que após anos na busca de um bom lateral esquerdo estava suprindo bem essa função, sentiu uma lesão no joelho e fica fora dos gramados por 15 dias, a princípio.
Provavelmente nesta quarta-feira o lateral direito será o Gabriel e na lateral esquerda teremos o Bruno Collaço, boa sorte para ambos, pois do jeito que as coisas estão vão precisar de muita.

Quanto à incompetência... há 10 anos ela está presente, passam-se os anos, os jogadores e os dirigentes, e sabe o que é mais incrível? Mesmo com essa seca de títulos a torcida continua crescendo e com o Grêmio onde quer que ele esteja. Eu, que guardo como uma das memórias mais felizes da minha infância a Libertadores de 95 e a mais triste a final do mundial com o Ajax, domingo eu pensei em esquecer um pouco do Grêmio e me ocupar com outras coisas, pois não consigo mais ver o Grêmio campeão que eu conheci e me fez gostar de futebol. Mas primeiro amor é pra sempre e eu nunca vou conseguir me afastar desse clube, apesar de tudo.


E amanhã, vou estar mais uma vez acompanhando o Imortal Tricolor e acreditando em uma vitória.

Saudações Tricolores!



Ypiranga x Grêmio
Data: 08/02/2012 (quarta-feira)
Horário: 22h
Estádio: Colosso da Lagoa - Erechim





domingo, 5 de fevereiro de 2012

Grêmio 2x2 Internacional

Relevando o fato de o adversário ser um time desentrosado e do árbitro Leandro Vuaden ter esquecido o cartão amarelo no vestiário, analisemos o que realmente importa, que é o Grêmio.

Os dois gols de bola parada representam a cara do Grêmio nesse Grenal: um time sem meio campo, sem armação, com uma defesa ridiculamente frágil e um ataque passando fome. Um time que passa a impressão de não ter entrosamento e muito menos treino de posicionamento, bola aérea e jogadas ensaiadas. 

No que se refere ao meio campo, o grande problema é evidente: faltam peças à altura. Espero, sinceramente, que a direção esteja buscando reforços pro setor, e com reforços não quero dizer promessas ou titulares de times ascendentes. Marco Antônio e Marquinhos não são nem de perto jogadores com bola suficiente pra abastecer uma dupla de ataque tão excepcional quanto Kleber e Marcelo Moreno. 
A zaga segue pelo mesmo caminho. Mas além dos jogadores, o posicionamento tem sido um grande problema. Cada bola aérea é um deus nos acuda dentro da área do Grêmio, e quando não acaba em gol pelo menos traz perigo e muito nervosismo a qualquer torcedor.
Como pontos positivos, acho que é de unanimidade o destaque de Marcelo Moreno e Fernando. Aliando raça e muita qualidade, foram o Grêmio que gostaríamos de ter visto de todos os 11 em campo.




Ainda espero poder ver um time que, mesmo vencendo, não desista de buscar gols, não se fechando em seu campo esperando o adversário. Um time que não espere levar o empate para se esforçar e voltar a buscar a vitória. 
O resultado foi um empate, mas para mim teve gosto de derrota. Sempre espero do Grêmio o melhor que ele puder oferecer e acredito que esse não é o máximo que esse time pode nos dar. 

Problemas sempre podem ser resolvidos. Contratações pontuais (como um camisa 10 e zagueiros) e treino podem mudar a cara desse time para o que nós sempre esperamos: um time esforçado e vencedor. O que me preocupa é se esses erros estão sendo percebidos. A entrevista pós-jogo do técnico Caio Junior me diz que não. Será que alguém, além dele, viu uma "nítida evolução do time"?
Espero, para o próximo jogo, poder concordar com ele e ver um Grêmio com qualidade e batalhador, que empolgue a torcida e traga a esperança de um ano mais promissor. Nada está perdido. Mas será necessário muito, muito trabalho.




sábado, 4 de fevereiro de 2012

GRE-nal (pré-jogo) e Impressões da Semana

Buenas, comancheros!

Enfim chegamos ao ponto que interessa nesse campeonato regional... vencer o segundo maior clube do estado e lembrar ele de que não é atoa que nasceram apenas por mera rejeição.

Enquanto tem gente aí que acha viável comprar ídolos por valores quase milionários acho bom que no Grêmio tenha gente com pulso firme o suficiente para dizer que aqui não é o clube que se coloca a mercê de certos jogadores, mas os jogadores/ empresários que devem se por em seus lugares e tomarem conhecimento que se não estão aqui pra fazer história com futebol não vão ficar ricos as custas de nossos sócios, venda de ingressos, de produtos e lucros diversos.
Pra mim Pelaipe mostrou bem quem foram os responsáveis pela saída de Douglas e não precisamos parar pra pensar muito quando vemos que para que ficasse no Grêmio o clube teria que dispôr do salário de R$ 600.000 mensais, enquanto para jogar no Corinthians sua exigencia baixou para 350 mil.
Douglas era fundamental para o time? Era. Era um bom jogador? Com certeza, mas antes de futebol pra ficar no Grêmio tem que ter caráter, prazer em jogar aqui e gratidão por vestir essa camisa. Talvez lá para onde foi comece a correr, perder peso e voltar a ser um jogador que não vinhamos vendo em várias partidas por aqui.

Eu já defendi o Douglas. Já defendi sua permanencia, mas agora que se foi dane-se. Não é jogador do Grêmio, então não me importa.

Amanhã é dia de irmos a campo com um time praticamente novo. Há rumores de que nosso rival também entrará em campo com time misto, mas pra mim isso é só mais uma razão pra perderem e depois vierem chorar as pitangas feito china véia com palavras como "Estavamos com os reservas em campo. mimimi"

Tudo que nos resta é torcer e esperar pelo melhor. Ataque nosso elenco tem, agora é só ficar na espectativa para que Caio Jr acerte na formação fechando nossa defesa e que o time adentre a cancha mais uma vez, no último primeiro GRE-nada de 2012, não tendo em vista outra coisa que não seja o arco adversário.

Se eles se dizem "campeões de tudo" nós somos Campeões Acima de Tudo. Como já diria Paulo Sant'Ana "O Rei dos Reis. Podem se igualar a nós, mas jamais irão nos superar". Não nos esqueçamos disso. Somos O GRÊMIO FOOT-BALL PORTO ALEGRENSE.

Vamos ao alento!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Rocha

E foi-se o capitão gremista de praticamente todo o biênio 2010-2011. Ainda que não tenha sido um período de muitas glórias - na verdade, quase nenhuma -, a passagem de Fábio Rochemback marcou a maioria dos gremistas. Além disso, foi satisfatória o suficiente para fazer com que muitos achem um erro a saída dele nesse momento, estando eu dentre estes.

Apesar da frustração causada pelo mau futebol (e má forma física) apresentado nos primeiros meses, eu acreditava no Rochemback. Os principais motivos para que eu acreditasse nele eram a qualidade técnica que ele apresentava desde cedo, naquele clube que não deve ser nomeado, e o fato de ser um "jogador com excesso de vontade", segundo os frescos do jornalismo esportivo.




Com o tempo o nosso volante, além de confirmar as duas características antes citadas, adquiriu uma grande identificação com o clube/torcida e mostrou-se uma liderança natural. Com essas qualidades, e a recuperação da forma física, Rochemback firmou-se como titular, capitão, e um dos melhores volantes a envergar a camiseta tricolor desde a saída de Lucas para a terra dos Beatles. Até diria que foi o melhor, mas o Rafael Carioca merece menção honrosa mesmo com aquele lance contra o Vitória, em Salvador, assim como o Rochemback teve seus maus momentos também.

Infelizmente, apesar dos bons serviços prestados, Rochemback sofreu do mesmo mal que vários outros jogadores sofreram ao passar pelo Grêmio, e que nós, torcedores que não estamos de passagem, temos sofrido há alguns anos: esteve ao lado de um elenco medíocre. Ano após ano, o Grêmio aposta nessa lenda de que somente esforço, sem qualidade, levanta taças e termina do mesmo jeito, sem conquistar nada além do Ruralito.

Logo no ano em que a diretoria promete um time forte e competitivo, perdemos um jogador que, para mim, era um dos pontos fortes do time. Não me importo que ele "já" tenha trinta anos, e que o clube tenha recebido um bom dinheiro considerando a idade do jogador. Sou passional quando se trata de Grêmio, não faço questão de ser racional.

É um erro apostar só no Leo Gago quando se quer ganhar campeonatos difíceis, ainda mais sem um reserva. O Grêmio precisa de mais um volante, e mais um volante bom. De nada adianta mandar o Adílson embora e trazer outra aposta tão oscilante quanto o Alemão era. O discurso da direção de que precisamos de somente de mais dois ou três reforços é preocupante. O último ano do Olímpico Monumental não pode ser mais um ano de "conquista de vaga".

Me perdoem pelo tom pessimista, mas sou cachorro escaldado, ainda mais quando a história envolve Odone e Pelaipe. Mas que seja um ano bem sucedido, para nós no Olímpico, e para o Fábio Rochemback na China.